Belo e sublime
Por: Thais Ribeiro • 3/9/2015 • Trabalho acadêmico • 302 Palavras (2 Páginas) • 675 Visualizações
Atividade – O belo, o sublime, o juízo e os modos de julgar
Especialização em Ensino de Filosofia no Ensino Médio | |
Nome do aluno: Josiane Ribiero | |
Polo: Paranaguá. | Data: 23/03/2015 |
Módulo: II | Disciplina: Estética e filosofia da arte e seu ensino |
Nome da Atividade: O belo, o sublime, o juízo e os modos de julgar |
Descrição da Atividade: Compreender o conceito de sentimento estético expresso em um modo de julgar, como ele se caracteriza no belo e no sublime, a partir da leitura atenta do texto selecionado.
Desenvolvimento:
A discussão sobre o belo e o sublime é muito antiga e aparece em vários diálogos platônicos. Sócrates, por exemplo, afirma que a beleza de um objeto advém do prazer ou da utilidade que ele oferece. Já Platão admite que a atração de um objeto se inicia no desejo de belos corpos, mas depois progride para a real ideia do belo.
A noção de sublime proposta do Longino aplicada a objetos concretos possui características que contrasta com a ideia do belo. Enquanto o belo implica a máxima perfeição, o sublime permite imperfeições.
Para Kant, o juízo de gosto é estético, e não lógico. Ele relaciona ao sentimento de prazer desinteressado, na qual, os próprios objetos sensíveis criam em nós a disposição de considera-los belos, sem recair em algo empírico, isto é, independente de tendências que comprometem a imparcialidade do juízo.
Já, em relação ao sublime, na concepção de Kant continua a ideia de desinteresse, sem uma finalidade evidente. Mas a atração advém de um desprazer inicial, especialmente ao observar a grandeza das forças da natureza em relação à humana. Esse desprazer, que, por sua vez, é resgatado pela autoconsciência que habita em nós.
Referências:
DUARTE, Rodrigo. Estética, juízo, belo e sublime. Em CARVALHO, M; CORNELLI, G. (Org.). Filosofia: Estética e Política. p. 133 a 146. Cuiabá, Central de Texto, 2013.
...