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CONTRATOS PRELIMINARES

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Por:   •  28/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.439 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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A) PRÉ-SOCRÁTICOS

01. É entendido como o primeiro princípio ou princípio originador de todas as coisas, sua razão constitutiva e para onde todas as coisas retornam ( o fim de todas as coisas).

Para Tales o arché era a água. Para Anaximandro apeiron infinito e ilimitado. Anaxímenes o ar (pneuma).

Baseando-se na opinião de Aristóteles o que talvez tenha levado Tales a acreditar na água como princípio originador, fora a observação da umidade em todas as coisas, no calor, nas sementes, nos alimentos. Já Anaxímenes verificava a natureza transformadora do ar, que dependendo de sua densidade de transformaria em fogo, vento, nuvem, água. Possuindo um movimento perpértuo. Anaximandro percebia que a origem não poderia ser oriunda de um elemento qualquer, mas de outra natureza, móvel, infinita e indeterminada, que denominou apeiron.

02.Heráclito defendia a multiplicidade e movimentos das coisas percebidos pelos sentidos e orientados por um logos ( razão). Assim, tudo flui, tudo está em constante movimento e tudo muda. Neste fluxo afirmou a existência de um ser e um não ser.

Parmênides, ao contrário, acredita que os sentidos são enganosos e por tanto não poderiam servir de base para o conhecimento, dever-se-ia usar a racionalidade, assim defendeu o ser como sendo uno, imutável e eterno. Só o ser existe, o não ser não existe.

Para defesa da multiplicidade e do movimento, os filósofos viram-se obrigados a admitir que o ser não poderia advir do não ser, rompendo com o monismo e assumindo a existência de mais de um princípio minimamente ligado ao tributo da eternidade de Parmênides. Outra diferença exposta fora a diferença entre o perceber ( sentidos- Heráclito) e o pensar ( racionalidade – Parmênides).

03.

Das premissas de Parmenides:

 O que é, e não pode não ser, o que não é não é e não pode ser.

 O que é pode ser pensado, conhecido e expresso, o que não é não o pode.

Assim concluímos que o ser é um, porque se não fosse haveria ouro ser, mas além do ser só há o não ser e o não ser não é e não pode ser conhecido.

O ser não pode se movimentar, pois se se altera (o movimento em grego era tido como deslocamento, crescimento, diminuição e alteração) será outro ser, mesmo continuando a ser e, por isso, dois seres são impensáveis, apenas um ser é pensável.

04. Zenão especializou-se em defender os pensamentos de Parmênides, basicamente negar o que dizem os nossos sentidos. Não existe o movimento, entendido como a passagem de um corpo da situação de “estar em um lugar” para a de “não-estar-mais naquele lugar”, assim como não existem o tempo, a velocidade e o espaço.

Respondia aos críticos com argumentos que mostravam as contradições do pensamento objetivo, mediante aporias (becos sem saída) e paradoxos. A seguir, dois argumentos de Zenão contra o movimento:

 Suponhamos que um móvel, saindo do ponto A, se destine a atingir o ponto B. Tarefa impossível! Pois, antes de atingir B, o móvel deve atingir a metade da distância entre A e B, o ponto C; antes de atingir C, o móvel deve atingir a metade do caminho entre A e C; e assim sucessivamente, até o infinito. Ou seja, o móvel não pode cumprir o depois, que é chegar ao ponto B, porque tem infinitas tarefas a cumprir. Infinitas!

Um objeto está em repouso quando ocupa um espaço igual às suas dimensões. Logo, uma flecha que voa está em repouso, porque, no vôo, a flecha ocupa em qualquer instante um espaço igual às suas dimensões.

05. Teorizaram que a natureza consiste em dois princípios fundamentais: átomo e vazio, este servia de sustentação para os movimentos dos átomos que constituiria as diversas formas de matéria. Mas como o átomo não possuía o vazio seria indivisível.

06. “O homem é a medida de todas as coisas”, nessa frase se pode de antemão verificar mais ou menos como se comportavam e como pensavam os sofistas. Era um grupo de filósofos, que dominavam a arte da oratória, ou seja, faziam um uso habilidoso de forma a poder persuadir as pessoas, não se importavam se o que estava sendo proferido era verdade ou não. Por tanto precisavam falar bem e sobre qualquer coisa ( sofista sabe tudo). Consideravam da incapacidade de se aprender. Repassavam seus ensinos em troca de pagamento.

07. Porque para os sofistas o exercício da política dependia do bom uso da palavra, mas o uso da palavra para os sofista era uma técnica puramente de persuasão, sem importância com a verdade. Isso traria graves consequências na política, na relativização do conhecimento.

08. A polimatia, para se persuadir qualquer um sobre qualquer coisa é preciso falar bem e falar sobre qualquer coisa. Para tanto seria necessário de saber de tudo, o que seria impossível, segundo Platão. Assim o saber sofista seria apenas uma aparência, uma enganação.

09. O sofista é um professor ambulante que cobra para ensinar. Enquanto Sócrates se ligava aos destinos de sua cidade, e tinha o filosofar como atividade e não como profissão.

Enquanto o sofista “sabe tudo” e vendia um pronto, Socrátes afirmava nada saber direcionava uma busca no interior de cada um.

B) PLATÃO

01. Para Sócrates o diálogo inicial serviria para despertar a consciência do ouvinte, para que ele “parisse”

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