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Capitalismo - Uma História De Amor

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Por:   •  23/4/2014  •  447 Palavras (2 Páginas)  •  417 Visualizações

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O filme-documentário “Capitalismo: Uma História de Amor” do cineasta Michael Moore, lançado em 2009, foi assistido durante as últimas aulas de Filosofia.

O documentário é uma crítica pura aos modos de governo e da situação econômica americana. Moore mostra o capitalismo como uma falsa ideia de inclusão e de liberdade, reforçando ainda mais o modo de vida americano.

As corporações norte-americanas são um dos principais alvos no documentário. O cineasta revela ao público que muitas delas saem lucrando mais quando o funcionário morre do que quando ele está vivo e trabalhando, ou seja, invés da família receber a indenização pela morte, quem recebe é a empresa. Essas corporações, líderes de mercado, são quem, na verdade, controlam o estado. O governo de Reagan foi um dos que mais mostrou isso.

Ronald Reagan foi o 40º presidente americano, ele também foi ator e fazia muitas propagandas. Era ótimo presidente para os executivos, e péssimo para a população. Essa foi à entrada dos investidores capitalistas no estado, também chamado de neoliberalismo.

No regime neoliberal, quem tem mais capital que comanda. O estado não interfere no mercado, louvando-o como se fosse Deus. Essa estrutura permanece ainda hoje, sendo o Wall Street que está no comando do estado por trás, criando assim, um teatro político.

Um dos principais aspectos que percebemos durante o documentário é que Moore destaca os problemas dos EUA, e o compara com o Império Romano, considerado o mais forte governo de todos os tempos, mas mesmo uma grande potência na época, o Império Romano fracassou por conta de seus problemas internos.

Através do capitalismo, é criado um mecanismo de alienação e medo na população onde a recessão e a queda da bolsa de valores são como terrorismo, abrindo a possibilidade de milhares de famílias perderem suas casas e seu capital. Mas justamente na época de recessão americana, grandes financiadores e executivos ficaram ricos.

Moore também não deixa de mostrar os americanos indignados com a situação da recessão, que nem sabem para onde seu dinheiro foi. Então uma parcela do povo americano se voltou contra os ricos, recebendo apoio de Barack Obama, de alguns membros da igreja católica e do congresso. Até mesmo a mídia começou a ficar contra os bancos. O cineasta destaca que o poder do povo assusta, mas funciona, e que se quisermos no mudar certa situação devemos nos juntar para fazer isso dar certo.

Acredito que Michael Moore foi corajoso em mostrar o lado problemático e real do governo e da economia norte-americana. Moore da uma oportunidade para o povo deixar de ser alienado e se mobilizar, mesmo que seus objetivos sejam pequenos, mas que vale a pena lutar por aquilo que se acha certo.

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