Capitalismo Uma Forma De Amor
Casos: Capitalismo Uma Forma De Amor. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cristini45 • 16/10/2014 • 1.664 Palavras (7 Páginas) • 545 Visualizações
O nosso trabalho tem por finalidade abordar e relacionar o documentário “capitalismo, uma historia de amor” com o texto da Marilena Chauí (Ideologia).
O “Capitalismo, uma história de amor” é um documentário dirigido pelo diretor Michael Moore em 2009, em meio á crise econômica americana. Nele é possível perceber alguns aspectos que se encaixam perfeitamente na concepção de ideologia que, para os ingleses, segundo Marx, acontece, sobretudo, no campo econômico.
Inicialmente, nota-se que os americanos em geral são narcisistas e acreditam que seu País é o melhor do mundo em todos os sentidos. Nessa busca de superioridade, as pessoas, que ocupam posições menos favorecidas dentro do sistema capitalista, acabam sendo manipuladas na esperança de riqueza e prosperidade. Isso fica evidente, no momento em que as famílias foram encorajadas a fazerem empréstimos e consequentemente se afundarem em juros exacerbantes se desfazendo de suas residências. Enquanto isso surge as pessoas do outro lado do sistema que arrematavam as casas por valores praticamente insignificantes e sobretudo as empresas (inclusive grandes, como Bank of America, City Bank, Wal Mart, Nestle...) que faziam escondidos seguros de vida de seus funcionários e esperavam a sua morte para lucrar com esses seguros que não eram repassados para as famílias dos mortos. Enfim, neste sistema fica visível que ele se apoia nas classes menos favorecidas e em Países como os Estados unidos que se apresenta como uma nação totalmente liberal, como mostra o documentário. Se agrava aindamais Não há sistemas públicos, as escolas, hospitais, prisões são todas privadas. E isso é realmente se transforma num problema, afinal quem não tem dinheiro não conseguirá os direitos básicos que são garantidos em lei a cada pessoa.
Em determinado momento o documetario aborda as explorações das empresas através dos seguros de vida das pessoas que logo eram mortas.
SURGIMENTO DA IDEOLOGIA PARA MARX
n Quando a divisão social do trabalhador separa o trabalho material do intelectual
n Essa separação dá aparente autonomia do trabalho intelectual frente ao material
n Idéias autonomizadaS dominantes de uma época
n Trabalho intelectual como autonomia dos pensadores, ou seja, suas idéias
n Sua origem é a divisão da sociedade em proprietários e não-proprietários, explorados e exploradores
TRABALHO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
n Predomínio do homem que se valoriza a si mesmo
n Homem detém poder econômico
n Aos poucos, conquista poder político e prestígio social
n Homem capaz de se esforçar, trabalhar, poupar
Determinações gerais da ideologia: Ideologia é resultado da divisão social do trabalho (material/manual ; espiritual/intelectual); Aparente autonomia do trabalho intelectual face ao material; Autonomia dos produtores do trabalho intelectual: pensadores; Autonomia dos produtos desse trabalho: as idéias; Essas são as idéias da classe dominante; Ideologia é um instrumento de dominação de classe; Instrumento encarregado de ocultar as divisões sociais, Transforma idéias particulares em universais; Ideologia é um reflexo do real de modo invertido na cabeça dos homens; Ela é produzida em três momentos fundamentais: Inicia-se com um conjunto sistemático de idéias da classe em ascensão; Torna-se o senso comum, se populariza; Se mantém universalizada, mesmo após a vitória.
n Surgem e se desenvolvem duas classes importantes
n Uma, a burguesia, proprietária dos meios de produção e detentora do poder econômico
n Outra, os trabalhadores, não detêm os meios para trabalhar e sujeitos à burguesia
n Busca, reprodução e acúmulo incessante do capital
n Burguesia: detentora da liberdade, o lado livre e espiritual do trabalho
n Trabalhadores: livres da servidão, lado mecânico e corpóreo do trabalho
n Sistema calcado na separação do trabalhador e seus meios de produção
As idéias podem parecer estar em contradição com as relações sociais existentes, com o
mundo material dado, porém essa contradição não se estabelece realmente entre as idéias e o
mundo, mas é uma conseqüência do fato de que o mundo social é contraditório. Porém, como as
contradições reais permanecem ocultas (são as contradições entre as relações de produção ou as
forças produtivas e as relações sociais), parece que a contradição real é aquela entre as idéias e o
mundo. Assim, por exemplo, faz parte da ideologia burguesa afirmar que a educação é um direito de
todos os homens. Ora, na realidade sabemos que isto não ocorre. Nossa tendência, então, será a de
dizer que há uma contradição entre a idéia de educação e a realidade. Na verdade, porém, essa
contradição existe porque simplesmente exprime, sem saber, uma outra: a contradição entre os que
produzem a riqueza material e cultural com seu trabalho e aqueles que usufruem dessas riquezas,
excluindo delas os produtores. Porque estes se encontram excluídos do direito de usufruir os bens
que produzem, estão excluídos da educação, que é um desses bens. Em geral, o pedreiro que faz a
escola; o marceneiro que faz as carteiras, mesas e lousas, são analfabetos e não têm condições de
enviar seus filhos para a escola que foi por eles produzida.
Essa é a contradição real, da qual a contradição entre a idéia de “direito de todos â educação”
e uma sociedade de maioria analfabeta é apenas o efeito ou a conseqüência.
Em
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