Critica Artigo resenha
Por: rhuanvallenttim • 3/12/2015 • Artigo • 616 Palavras (3 Páginas) • 614 Visualizações
Resenha crítica do artigo
Fragmento de texto extraído de GRAMSCI, Antônio. Concepção Dialética da História. 8 ed., Rio de Janeiro, 1989.
Rafaela Oliveira de Jesus
Estudante do 2º período de Biologia da Universidade Federal de Alfenas
e-mail: rafa131297@gmail.com
O autor Gramsci aderiu ao partido socialista em 1913, rompendo com o partido em 1919. Formou um grupo a partir de su ala esquerda, na órbita do diário Ordine Nuovo, organizou o movimento dos conselhos de fábrica de Turim, embrião do futuro Partido Comunista italiano, de que foi co-fundador em 1921. Em 1920, dirigiu a grande greve geral de Turim e em 1924 fundou o diário L'Unità, órgão central do Partido Comunista da Itália. Secretário-geral do partido e parlamentar desde 1924, em 1926 foi preso e condenado a 20 anos de prisão por um tribunal especial fascista. Morreu no hospital em conseqüência de sua estada na prisão. Seus numerosos escritos, redigidos em grande parte quando estava preso e editados postumamente (Cadernos do Cárcere, seis volumes, 1947), influenciaram profundamente, com os de outro grande teórico comunista, Palmiro Togliatti, o ideal marxista.
No artigo o autor defende que deve-se destruir o preconceito de que a filosofia é algo difícil e exclusivo á intelectuais, algo muito necessário para iniciarmos qualquer estudo relacionado ao tema. Gramsci também defende que a "filosofia espontânea está contida: "1) na linguagem, que é um conjunto de noções e de conceitos determinados e não, simplesmente, de palavras ocas gramaticalmente vazias de conteúdo; 2) no senso comum e no bom senso, [que é uma espécie de sexto sentido que organiza e orienta nossos outros cinco sentidos, nos dando a sensação da realidade]; 3) na religião popular e, conseqüentemente, em todo o sistema de crenças, superstições, opiniões, modos de ver e de agir que se manifestam naquilo que se conhece como “folclore”.". Já para N. Abbagnano (1) “O senso comum é um juízo sem reflexão, comumente sentido por toda uma ordem, todo um povo, toda uma nação, ou por todo o gênero humano.”, ao meu ponto de vista a linguagem só pode ser vista como filosofia quando sabemos de fato a essência da palavra, só ai que as palavras deixam de ser "ocas e gramaticalmente vazias de conteúdo", já o folclore e religião são meios de explicar acontecimentos sem o uso de conhecimento científicos e explicações racionais, o que os descaracteriza como método filosófico.
A concepção de mundo pode variar de indivíduo para indivíduo dentro de seu meio social, é certo que todos tem a CAPACIDADE de serem filósofos mas discordo que todos são filósofos natos, creio que a filosofia depende de uma escolha: querer saber e entender, o indivíduo só está filosofando a partir do momento que ele reflete e questiona sobre o que o "senso comum e o bom senso" lhe mostrou, ou seja, a partir do momento que ele resolve refutar sua realidade. É de suma importância que a pessoa forme seu pensamento crítico a certa do mundo em que vive, formule sua própria identidade e ponto de vista, só assim ela deixa de ser mais um na multidão. O individuo deve fugir das ideias já prontas e dos preconceitos, formular seus próprios conceitos de mundo não aceitando de forma alguma que o meio influencie em suas escolha, ponto de vista, atitudes e perspectivas.
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