Diferença entre pré - socráticos e sofistas
Por: israel.muniz • 24/9/2018 • Resenha • 668 Palavras (3 Páginas) • 244 Visualizações
Fichamento do texto Unidade 2, Capítulo 1(A Razão) do Livro: Um Convite à Filosofia - Marilena Chauí
A palavra razão encontra vários sentidos quando é utilizada no dia a dia das pessoas. Em algum momento é utilizada para assegurar algo ou ter a certeza de alguma coisa. Em outro, como se a razão fosse um objeto que a pessoa possa dispor ou não. Algumas vezes é utilizada para explicar os motivos que levaram uma pessoa a praticar um ato, sendo a razão utilizada como origem determinada para o que foi praticado. Portanto, temos que a palavra razão encontra vários sentidos e significados, e todos estes se apresentam na Filosofia.
Ao verificar a existência da razão, a verdade, para a Filosofia, é considerada como racional. Sendo racional, levando em consideração que a realidade é operada com base em relações de causa, a Filosofia considera a realidade como racional.
“O coração tem razões que a razão desconhece”, frase famosa do filósofo francês, Pascal. Ao colocar a frase em análise temos que as palavras razões e razão não tem o mesmo significado. Para ele existem dois significados intrínsecos que podemos abstrair da frase. Razões são as emoções e paixões e a razão é a consciência intelectual e moral. A razão é considerada atividade intelectual, pois é praticada sob observância de vários fatores que influenciam no resultado. Já as razões do coração são as atitudes praticadas sem a observância de deveres dotados de inteligência, ou seja, é uma razão irracional, embasada em fatores extremamente emocionais atuais.
A razão é enxergada também sob o enfoque temporal, pois é capaz de aumentar sua concepção ao longo do tempo.
Dessa forma, a ideia de razão advém de todos os sentidos colocados até o momento. Por outro lado, para muitos filósofos, a razão também é vista na própria realidade, como razão objetiva (concentrada no objeto do conhecimento) e razão subjetiva (concentrada no sujeito do conhecimento e da ação). A razão é baseada na junção desses dois fatores.
A origem da palavra razão vem da junção de duas fontes: ratio, palavra latina e logos, palavra de origem grega. Tomando por base o significado das palavras que forma a palavra razão, tem-se que razão significa falar e pensar ordenadamente, ou seja, cria-se uma sequência lógica de ideias que são unificadas para se chegar ao significado de razão.
Desde o surgimento da palavra razão no estudo da Filosofia, a origem da palavra se contrapôs à quatro segmentos mentais, quais sejam: o conhecimento ilusório, às emoções, à crença religiosa e ao êxtase místico.
Desde o início da Filosofia, foi considerado que a razão opera por princípios que estão em concordância com a realidade, de modo que é sempre observado regras e fundamentos. Para ser racional é necessário que os respeitamos, uma vez que são princípios de ordem racional que garantem a realidade. São eles: princípio da identidade, princípio da não-contradição, princípio do terceiro excluído, princípio da razão suficiente, também chamado de princípio da causalidade.
Tais princípios apresentam características importantes, senão vejamos: não possuem conteúdo determinado, possuem validade universal, bem como são necessários, uma vez que são imprescindíveis para a fundamentação da razão.
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