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Diferenças Entre ética E Moral

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Por:   •  9/6/2014  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  672 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

TRUJILLO, Albeiro Mejia. Diferenças entre ética e moral: implicações na formação da sociedade ocidental. In: Albeiro Mejia Trujillo. Ética numa Perspectiva Transdisciplinar. – Brasília: 2001, p.31-41.

Albeiro Mejia Trujillo nasceu na Colômbia em 1968. Formado em Filosofia pela Universidade Católica de Brasília é Mestre em Teoria Literária e Doutor em Literatura pela Universidade de Brasília. Depois de dois anos de experiência na Educação Básica, passou a lecionar no Ensino Superior onde já acumula mais de quinze anos de experiência atuando no ensino de graduação e pós-graduação. Além da sala de aula, tem experiência nas áreas de extensão e gestão educacional. Tem publicado artigos nas áreas de interface entre a filosofia e letras em que vem atuando de modo interdisciplinar.

O presente texto pretende mostrar que há diferenças sunstanciais entre ética e moral. A ética nesse contexto é um dos balizadores da conduta humana que leva o homem a agir conforme o bem pelo bem dentro dos consensos majoritários de bondade, é o eixo reitor de todas as atitudes internalizadas pelo homem como boas para se, para o outro e para o próprio universo. Diante disso, ao se falar de ética remete-se a princípios universais que têm aplicicabilidade no singular, por sua vez, a moralidade como cumprimento de normas compulsórias.

O imperativo da moral conduz ao sentido da obrigação externa e à compulsão do coletivo, diversamente da ética que apela para o caráter subjetivo da aceitação consciente dos consensos majoritários. Assim, se a moral é o cumprimento da norma social, cada unidade grupal com um código legal próprio tem sua própria moralidade ou variantes de uma mais ampla. A concepção do mundo naquele contexto era ética e se para Aristóteles a felicidade é o objeto da ética, para Epicuro o prazer é o princípio e o fim de toda vida feliz. Deste modo, se o homem não pode conhecer as coisas como são e não sabe sequer se haverá um amanhã, para que se preocupar com isso. Com a herança legada através da política, da educação, do direito e da religião, fica fácil compreender o modelo social instaurado no ocidente, é de se destacar também a força com que se afincaram na cultura ocidental, certos valores provindos da tradição romana e que tinham como suporte princípios moras e não éticos.

No plano político infuenciado pelos sofistas o fim justifica os meios e, neste ponto, encontra-se contratastes entre a moral e a ética no sentido que o governante legalmente constituído esta investido de autoridade formal que lhe permite tomar certas medidas sem violar a moral institucional. Se é legal é moral, no entanto, certas atuações legais e por consequência morais não são éticas por que ferem princípios maiores do bem. Na educação acontece a mesma infuência do epicurismo no sentido do ceticismo na capacidade humana de conhecer a verdade, pois, se o homem não pode conhecer ou comunicar a verdade, é lógico que não haja interesse algum por esta atividade e que os interesses se centralizem naquilo que é fundável.

No Direito, a máxima sofista de que o melhor orador é aquele capaz de fazer vencer a causa pior tornou-se o elemento fudamental do Direito romano, que ainda hoje, domina aprática do direito no ocidente. Desta forma, todo ato legal é moral, mas não necessariamnete justo ou ético. As ações éticas estão revestidas de justica embora não hajam sido sansionadas normativamente como legais. Na religião, instituiu-se uma tradição que apresenta Deus como um ser castigador e, com isso, o medo de uma punição eterna domina o comportamento humamo. Já o plano familiar constitui um dos espaços sociais onde mais se vivencia a contradição moral versus ética, já que no interior de muitas famílias encontramos grandes golpes baixos que que levam a configurar a chamada célula social alatamente moralista em detrimento de uma formação que prime os valores éticos.

Deste modo, o mesmo homem que ora se apresenta como o sujeito culto, ora assume-se como o pior dos ignorantes. Portanto, a formação da sociedade ocidental está determinada por infuências marcadamente diferentes das condições que levaram à formação da civilização oriental. Desta forma,

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