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Por:   •  28/10/2014  •  1.212 Palavras (5 Páginas)  •  652 Visualizações

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Apologia de Sócrates, é sua autodefesa utilizada em seu julgamento em 399 a.C. Na qual, Sócrates discursa, tendo sido acusado de corrupção da juventude e impiedade por Metelo,Ânito e Lícon. Sócrates em um determinado momento em Atenas foi acusado de perversão a júventude.não acredita nos Deuses da cidade e criou novos deuses em Atenas. Ele se dedicava a filosofia em público Foi acusado de perverter a juventude. foi avisado quanto a isso.e tinha escapado por pouco para não filosofar mais passou em branco da primeira vez. Mais dessa vez Sócrates tinha sido processado em um júri em uma praça popular. Sendo este considerado culpado pela maioria dos votos(281 contra 220, logo, o tribunal formado por estes 501 cidadãos) e condenado a morte(através da ingestão de cicuta).Platão, discípulo de Sócrates, segundo a tradição, estava doente e não pôde presenciar o tal fato, mas o texto indica o contrário. Através de diversas provas, ele parece ter estado presente.

Sócrates começa sua defesa falando muita que veio com o objetivo de convencer a sua verdade a justiça veio apenas falar a verdade e só a verdade não vou mentir não vou enganar ninguém fazendo apelos emocionais como fazem eu vou apenas falar a verdade agora cabem a vocês acreditar o que é justo ou não desse mundo tudo muda. (mundo das ideias). a sua defesa advertindo que dirá unicamente a verdade e, ao mesmo tempo, afirmando que seus acusadores nada disseram de verdadeiro, embora tenha sido tão convincentes que quase fizeram o próprio Sócrates crer que era culpado pelo que não fez. Demarca-se aqui a contraposição entre a sofística e a filosofia. Sócrates, representante maior desta na obra platónica, alega que, apesar de não ter a experiência de falar em tribunais e não dominar a retórica própria desse ambiente, pronunciará exclusivamente a verdade, sua preocupação como filósofo; seus denunciadores, ao contrário, não teriam compromisso com ela, mas apenas com a persuasão, com o uso da reforico para obtenção de seus interesses.

Sócrates, que atesta veementemente sua franqueza, busca um elemento que possa convencer os juízes de sua sabedoria. Menciona que o Oraculo de Delfos afirmou ser ele o homem mais sábio de sua época, pois, ao inquirir os políticos, os poetas e os artífices, todos afirmavam obter a plena sabedoria; e que somente ele, Sócrates, era o verdadeiro sábio, porque tinha a plena noção de sua “douta-ignorância” (“Sei que nada sei”). Sócrates volta à ideia de fazer o que pensa ser justo, mesmo que suas ações o levem à morte. Toma como exemplo Aquiles, que, mesmo sabendo que seu ato iria levá-lo à morte, recusou-se a agir injustamente, vingando a morte de seu grande companheiro Pátricolo.

Após sua defesa, o texto relata suas tentativas de diminuição de pena, para depois fazer uma “profecia”, em forma de censura, na qual diz aos juízes que estes viverão sem problemas de consciência após pronunciarem sua morte. Antes mesmo da sua defesa, os seus acusadores tinham informado aos cidadãos que estivessem prevenidos para a oratória de Sócrates se não quisessem ser enganados, ao tempo que o mesmo provasse a sua inocência. Porém, ainda em sua declaração de abertura, Sócrates declara não ser nem morador, nem um retórico, de modo que utiliza a linguagem comum para que todos possam seguir o seu raciocínio, e concluindo que todos ali presentes deveriam julgar sua causa e não estes outros elementos acessórios, como o seu modo de falar. Assim introduzido, Sócrates parte para sua defesa, respondendo à duas acusações distintas. A primeira, mais antiga e ampla(temendo mais esta do que segunda) e a segunda, atual, feita por três acusadores presentes no tribunal. Sendo “a mais antiga”, a primeira, um compêndio de queixas contra sua conduta que foram acumuladas através dos anos, na qual é tido como um criminoso por conta dessuas “visões” difundidas. Declarando tais acusações falsas, defende-se citando comédia de Aristófanes, As Nuvens, na qual um personagem chamado Sócrates diz poder andar pelo ar, o que não contribuiu muito para sua, já, má reputação. Ainda dizia-se, outro rumor, que este investigava matérias sobrenaturais, da qual se defendeu dizendo nunca ter se interessado por ciências práticas(apesar de admirar físicos, não os considerando maldosos em seu trabalho) e sim que suas maiores preocupações versavam sobre a conduta moral

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