EXPANSÃO DE CRÉDITO E DEFAÇÃO
Resenha: EXPANSÃO DE CRÉDITO E DEFAÇÃO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: vascomc • 23/9/2014 • Resenha • 3.321 Palavras (14 Páginas) • 239 Visualizações
EXPANSÃO DE CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA
Microfinanças e Microcrédito Define-se microfinanças como a oferta de serviços financeiros - crédito produtivo, crédito para consumo, poupança, seguro - para a população de baixa renda que normalmente não tem acesso a esses serviços pelo sistema financeiro tradicional. São pequenos empréstimos, com as parcelas pagas em curto espaço de tempo, destinados essencialmente à população pobre, que possui pouquíssimos ativos para oferecer como garantia.
O microcrédito pode ser definido como todos os serviços financeiros para microempreendedores, excluindo-se o crédito para consumo. São pequenos empréstimos à população muito pobre, para trabalhar por conta própria, permitindo gerar renda paraseu sustento e de suas famílias.
Já o microcrédito produtivo orientado é um crédito produtivo popular, com foco no financiamento a microempreendedores de baixa renda, para aplicação em sua atividade profissional. Este é um crédito especializado para um determinado segmento da economia: os micro e pequenos empreendimentos, formais e informais. Destina-se a negócios de pequeno porte, gerenciados por pessoas de baixa renda, e não se destina a financiar o consumo. Dessa maneira, o acesso a essa modalidade creditícia torna-se uma oportunidade para o desenvolvimento dos pequenos negócios, levando a uma melhoria da capacidade de consumo da unidade familiar por meio da geração de renda.
O crédito significa dispor a um tomador, recursos financeiros para fazer frente a despesas ou investimentos. Nessas condições, o beneficiário deve pagar uma forma de remuneração, designada por juro, como contrapartida da disponibilização do dinheiro, o que geralmente implica a prestação de uma garantia ao banco, pela quantia emprestada. Temos também o crédito ao consumo, o qual, geralmente, dispensa uma garantia e consequentemente implica uma taxa de juro mais elevada. Esse crédito implica o pagamento de uma taxa de juro e, por essa razão, deve pensar cuidadosamente antes de contrair um crédito.
Ao se recorrer ao crédito, o tomador deve ter em mente que terá um compromisso a longo prazo. No caso do crédito ao consumo, deve proceder de modo a que o orçamento familiar não se desmorone durante o prazo em que o crédito durar. Mercado de Crédito nominamos de mercado de crédito a parte do sistema financeiro onde ocorre o processo de concessão e tomada de crédito. O mercado de crédito envolve duas partes, uma credora e outra devedora, que normalmente estabelecem uma relação contratual entre si, podendo ser formal ou informal. Esta situação sugere que uma das partes, a credora conceda liquidez à outra, mediante um premio de liquidez ou de risco, comumente intitulado de juros. Nesta relação à parte credora oferece um bem a parte devedora, que na sociedade capitalista é a moeda fiduciária ou escritural. Essa parte do sistema financeiro serve de alavanca para a maioria das economias desenvolvidas do mundo. No Brasil este mercado ainda tem pouco expressão, devido a taxa de juros no Brasil estar entre as mais altas do mundo. No entanto o mercado de crédito está em grande expansão, onde o crédito destinado a pessoa física corresponde a cerca de 370 bilhões de reais.
As instituições financeiras são os principais agentes pelo seu poder de arregimentar recursos, e pelo grau de especialização que alcançam no processo de emprestar e principalmente receber seus empréstimos.
Nas políticas de crédito são definidos os parâmetro básicos para a realização das vendas a prazo. Nela são encontrados os elementos necessários para a concessão, monitoramento e cobrança dessas vendas, devendo ser encarada como um fator de alavancagem das receitas e uma demanda por investimentos em créditos futuros. Deve-se ter sempre em mente que a concessão resultante da venda a prazo representa a troca de um bem por um direito a realizar-se um crédito. Assim, a política de crédito deveria ser analisada da mesma forma que qualquer crédito que tem risco e retorno associado.
Na avaliação da nova política de crédito deve-se calcular a contribuição marginal sobre o lucro total da empresa. No caso de a soma resultante apresentar valor positivo, altera-se a política. As principais variáveis financeiras envolvidas na análise da mudança da política de crédito são:
* Volume de venda: Alterações nos padrões de concessão do crédito devem gerar mudanças no volume de vendas.
* Investimento de Capital: Quando uma empresa decide afrouxar sua política de crédito, deve ocorrer um incremento nas contas patrimoniais de duplicatas a receber e no estoque, por conta do aumento do número de clientes a prazo e das vendas.
* Despesas com devedores: Representam a redução do lucro em razão da possibilidade de não pagamento por clientes que realizaram compras a prazo. Parâmetros da Política de Crédito. Em uma política de crédito deve ser sempre explicitado o chamado padrão de concessão. Este padrão representa os requisitos mínimos a serem atendidos pelos clientes para a venda a prazo. Padrões mais relaxados geram aumento de vendas e devedores, padrões mais rígidos reduzem os problemas de cobrança mas baixam as vendas.
Outro fator que deve ser destacado é o processo de cobrança. Este representa os procedimentos utilizados pela empresa para cobrar seusdevedores. Políticas de cobrança mais rígidas podem inibir um comprador potencial, reduzindo assim o volume de venda a prazo.
O crédito consignado é uma outra modalidade de crédito popular bastante incentivada pelo governo Lula. É um tipo de crédito oferecido para os empregados do setor formal e/ou aposentados e pensionistas do INSS, com baixas taxas de juros, em que as prestações são descontadas diretamente de seus salários e/ou aposentadorias e pensões.
Existem dois tipos de fonte garantidora do pagamento dessa modalidade creditícia:
1. Os recursos das aposentadorias e pensões, onde o pagamento é garantido pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), que providencia o desconto das parcelas contratadas diretamente nos proventos de aposentados e pensionistas. Os bancos, para oferecerem esse produto, precisam firmar convênio com a Previdência Social.
2. Os recursos das folhas de pagamento das empresas privadas, prefeituras ou governos estaduais. Esses são livres para entrar em acordo com bancos interessados em conceder o crédito consignado adotando, como garantia, as respectivas folhas de pagamento. O problema mais comum decorrente desse tipo de empréstimo é o mau uso dos recursos, considerando-se a possibilidade de elevado endividamento pelas
...