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Elementos De Logica

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Por:   •  14/5/2014  •  2.381 Palavras (10 Páginas)  •  8.150 Visualizações

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Capitulo 14: Elementos de lógica

Principais características:

Aristóteles propôs a primeira classificação geral dos conhecimentos ou das ciências dividindo-as em três tipos: teorética, praticas e produtivas. Todos os saber refentes a todos os seres, todas as ações e produções humanas encontravam-se distribuídas nessa classificação que ia da ciência mais alta – a Filosofia Primeira – ate o conhecimento das técnicas criadas pelos homens para a fabricação de objetos.

Para Aristóteles, a logica não era uma ciência teorética, nem pratica nem produtiva, mas um instrumento para as ciências. Eis por que o conjunto das obras logicas aristotélicas recebeu o nome de Órganon.

Um estudioso do Órganon verá a logica aristotélica possui as seguintes características:

• Instrumental: é o instrumento do pensamento e da linguagem para pensar e dizer corretamente a fim de verificar a correção do que esta sendo pensado e dito;

• Formal: não se ocupa com os conteúdos pensados ou com os objetos referidos pelo pensamento, mas apenas com a forma pura e geral dos pensamentos, expressos por meio da linguagem;

• Propedêutica ou preliminar: é o que levemos conhecer antes de iniciar uma investigação cientificas ou filosófica, pois somente ela pode indicar os procedimentos que devemos empregar para cada modalidade de conhecimento;

• Normativa: fornecem princípios, leis, regras e normas que todo pensamento deve seguir ser verdadeiro;

• Doutrina da prova: estabelece as condições e os fundamentos necessário de todas as demonstrações.

• Geral e atemporal: as formas dos pensamentos, seus princípios e suas leis não dependem do tempo e do ligar, nem das pessoas e circunstancias, mas são universais, necessárias e imutáveis.

O objeto da logica e a proposição, que exprime, por meio da linguagem, os juízos pelo pensamento. A proposição é a atribuição de um predicado a um sujeito: S é P. o encadeamento dos juízos constitui o raciocínio e este se exprime logicamente por meio da conexão de proposições; essa conexão chama-se silogismo.

A Proposição

Uma proposição é constituída por elementos que são seus termos.

Aristóteles define os termos ou categorias como “aquilo que serve para designar uma coisa”. São palavras não combinadas com outras e que aparecem em tudo quanto pensamos e dizemos. Há dez categorias ou termos:

1. substancia (por exemplo, homem, Sócrates, animal);

2. quantidade ( por exemplo, dois metros de comprimento);

3. qualidade ( por exemplo, branco, grego, agradável);

4. relação (por exemplo, o dobro, a metade, maior do que);

5. lugar ( por exemplo, em casa, na rua, no alto);

6. tempo ( pro exemplo, ontem, hoje, agora);

7. posição ( por exemplo, sentado, deitado, de pé);

8. posse ( por exemplo, armado, isto é, na posse de uma arma

9. ação ( por exemplo, corta, fere, derrama

10. paixão ou passividade ( por exemplo, está cortado, está ferido).

As categorias ou termos indicam o que uma coisa é ou faz ou como está. São aquilo que nossa percepção e nosso pensamento captam imediata e diretamente numa coisa, sem precisar de nenhuma demonstração, pois nós dão a apreensão direta de uma entidade simples. Possuem duas propriedades lógicas: a extensão e a compreensão.

Extensão é o conjunto de objetos designados por termo ou uma categoria. Compreensão é o conjunto de propriedades que esse mesmo termo ou essa categoria designa.

Quanto maior a extensão de um termo, menor sua compreensão, e quanto maior a compreensão menor a extensão. Se, por exemplo, tomarmos o termo Sócrates, veremos que sua extensão é a menor possível, pois se refere a um único ser; no entanto, sua compreensão é a maior possível, pois possui todas as propriedades especificas na qualidade de uma pessoa determinada. Essa distinção permite classificar os termos ou categorias em três tipos:

1. gênero: extensão maior, compreensão menor. Exemplo: animal;

2. espécie: extensão média e compreensão media. Exemplo: homem;

3. individuo: extensão menor, compreensão maior. Exemplo: Sócrates.

Na proposição, a categoria da substancia é o sujeito(S) e as demais categorias são os predicados(P) atribuídos ao sujeito. A atribuição ou predicação se faz por meio do verbo de ligação ser: exemplo: Pedro é alto.

A preposição é um discurso declarativo que enuncia ou declara verbalmente o que foi pensado e relacionado pelo juízo.

Do ponto de vista do sujeito (S), há dois tipos de preposições:

1. proposição existencial: declara a existência, posição, ação ou paixão do sujeito. Por exemplo: “um homem é (existe)”. E suas negativas: “Um homem não é (não existe)”.

2. preposição predicativa: declara a atribuição de alguma coisa a um sujeito por meio do verbo de ligação é. Por exemplo: “um homem é justo”, “Um homem não é justo”.

As preposições se classificam segundo a qualidade e a quantidade. De ponto de vista da qualidade, as proposições se dividem em:

• Afirmativas: as que atribuem alguma coisa a um sujeito: S é P.

• Negativas: as que separam o sujeito de alguma coisa: S não é P.

De ponto de vista de quantidade, as proposições se dividem em:

• Universais: quando o predição se refere à extensão total do sujeito, afirmativamente (todos os S são P) ou negativamente (Nenhum S é P);

• Particulares: quando o predicado é atribuído a uma parte a extensão do sujeito, afirmativamente (Alguns S são P) ou negativamente (Alguns não são P);

• Singulares: quando o predicado é atribuído a um único individuo, afirmativamente (Este S é P) ou negativamente (este s não é P).

Além da discrição pela qualidade pela quantidade, as proposições se distinguem pela moralidade, sendo classificadas

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