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Epicuro

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Por:   •  25/3/2015  •  3.172 Palavras (13 Páginas)  •  629 Visualizações

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Frases de Epicuro

“A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente encontrada.”

“Nunca se protele o filosofar quando se é jovem, nem canse o fazê-lo quando se é velho, pois que ninguém é jamais pouco maduro nem demasiado maduro para conquistar a saúde da alma.”

“O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade.”

“Não precisamos tanto da ajuda dos amigos, quanto da certeza da ajuda deles.”

“A morte é meramente a separação dos átomos que nos compõe. Não anuncia, portanto nem castigos nem recompensas para os homens. Não devemos temer nem a morte e menos ainda, as punições infernais inventadas pela ignorância e pela supertição.

“O mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos.”

“Ataraxia: estado em que a alma, pelo equilibrio e moderação na escolha dos prazeres sensiveis e espirituais, atinge o ideal supremo da felicidade! a IMPERTURBABILIDADE!”

“E quem diz que a hora de filosofar ainda não chegou ou já passou, assemelha-se ao que diz que ainda não chegou ou já passou a hora de ser feliz.”

“As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.”

“A serenidade espiritual é o fruto máximo da justiça.”

“A liberdade é o maior fruto da auto-suficiência.”

“Faz tudo como se alguém te vigiasse!”

“O prazer de fazer o bem, é maior do que recebê-lo.”

“Uma versão dessa (A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.) Aqui -> Nunca nos encontraremos com a morte, porque enquanto somos, ela não é e quando ela passa a ser nós não somos mais.

(Epicuro, filósofo grego - 341-270 a.c)

Bibliografia de Epicuro

Considerado um filósofo grego do período helenístico, Epicuro de Samos teve uma obra tão influente que fez com que diversos e numerosos centros epicuristas fossem construídos no Egito, mais precisamente em Jônia. Seu maior divulgador foi Lucrécio, que começou a espalhar sua filosofia em Roma no século I.

Descendente de pais atenienses, nasceu na ilha de Samos. O ano era 341 ou 342 a. C. Segundo alguns estudiosos, o início de seu interesse pela filosofia deu-se na adolescência. Seu pai lhe enviou para Téos, pois Epicuro não concordara com o pensador Pânfilo, de sua ilha natal. Em Téos, teve os primeiros contatos com a teoria atomista, pregada por Nausífanes de Téos, discípulo de Demócrito de Abdera. Epicuro estudou e, após algum tempo, fez uma reformulação da teoria observando alguns pontos dos quais tinha discordado.

Outro aspecto da vida de Epicuro que pode ser mencionado é a eterna oposição à Academia e ao Liceu, buscado uma filosofia mais prática que correspondesse à seu tempo. Além disso, pregava que para atingir a certeza é preciso ter plena confiança naquilo que passado foi na sensação pura e, por conseguinte, nas idéias se formam no espírito, sendo estas o resultado dos dados sensíveis reconhecidos pelas faculdades sensitivas do corpo.

Para Epicuro, o prazer é o único fenômeno capaz de trazer o bem estar. Por pensar desta forma, foi confundido com os hedonistas, que dizem ser o prazer o princípio e o fim de uma vida feliz. No entanto, Epicuro faz uma distinção entre o prazer passageiro e prazer estável. O primeiro seria a alegria, a felicidade. Já o segundo seria a total ausência de dor.

Epicuro diz que os sábios procuram pelo segundo prazer, condenando as tentativas impulsivas e indiscriminadas de satisfação pessoal. Segundo ele, “nenhum prazer é em si um mal, porém certas coisas capazes de engendrar prazeres trazem consigo maior número de males que de prazeres”.

Diógenes Laércio, um dos maiores estudiosos da obra de Epicuro, atribui ao filósofo de Samos aproximadamente trezentos tomos de uma obra escrita. Porém, esses volumes se perderam, o que restou foram apenas três cartas, uma compilação de provérbios e uma coletânea de sentenças morais.

Após lecionar filosofia até 306 a C., fundou sua escola filosófica, “O Jardim”. Lá, lecionou até morrer.

Epicuro (341-270 a.C.)

Vida: Em suas escavações, os arqueólogos notaram que nas casas gregas e romanas havia um grande número de estátuas com a efígie de Epicuro, às vezes até de pequenas dimensões. É verdade que os antigos gostavam de colecionar imagens dos sábios, mas este é um caso especial, porque as estátuas do filósofo de Samos estavam presentes mesmo nas casas dos homens comuns, sem interesses intelectuais. A explicação para esse fato é de grande relevância filosófica: acreditava-se que contemplar o rosto de Epicuro tivesse o poder de aquietar o espírito. Epicuro comparava a sua filosofia à medicina: queria ser omédico da alma. A escola de Epicuro devia ser muito semelhante a uma casa de cura: um simples e tranquilo jardim nos arredores de Atenas, distante do ruído da cidade e da política. Ali o filósofo acolhia a todos, sem distinção: mulheres, escravos até mesmo prostitutas em crise. Curava o corpo com os medicamentos mais adequados e, o espírito, com a força do exemplo. E, mesmo gravemente doente e sofredor, na última carta que escreveu a um amigo saudava a vida: doce, feliz e sempre digna de ser vivida.

Principais ideias: Para Epicuro o objetivo da vida feliz é o prazer, mas, em que consiste a felicidade? É bom ter muitos desejos? Segundo este filósofo o prazer e a felicidade são certamente os critérios condutores do ser humano. O problema está em definir

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