Estudo Dirigido Aconselhamento

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA-UNIFOR CURSO DE PSICOLOGIA DISCIPLINA: ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO PROFESSORA: Maíra Maia de Moura – 2019.2      ESTUDO DIRIGIDO AV1 ACONSELHAMENTO -  M35AB ALUNAS: Ad  Alunas: Adriana Albuquerque Sá Rique 1612452                Dhébora Fonsêca 1613885                         FORTALEZA                           12/09/2019

1. O reconhecimento desse tipo de ajuda terapêutica - Aconselhamento -  não havia sido reconhecido pela comunidade científica da Psicologia. O responsável pelo início de um movimento nesse sentido foi Carl Rogers, nos Estados Unidos, com seu livro Couseling Psycology, publicado em 1942. Rogers era educador que começava e exercer atividades como aconselhador terapêutico e queria oficializar esta atividade divulgando-a e sistematizando as primeiras orientações terapêuticas. Partindo da crença na tendência inata do ser humano de atualizar suas próprias potencialidades de desenvolvimento e crescimento, focalizou o aconselhamento nas atitudes no aconselhador no sentido de facilitar a referida atualização. Quais são essas atitudes? Explique. (1,ptp pto)

     As atitudes do aconselhador, chamadas por Rogers de atitudes facilitadoras, que são, empatia, congruência e consideração positiva incondicional, são atitudes que promovem confiança no cliente e facilitam o processo do aconselhamento. Essas atitudes ajudam no vinculo aconselhador-paciente, encorajando o cliente a falar livremente sobre sua realidade, suas preocupações e assim o aconselhador consegue obter uma compreensão pessoal maior das questões trazidas pelo cliente.

- Empatia: é uma aproximação de ver o mundo com os olhos do outro. É aproximar-se do cliente e compreender a experiência deste como se fosse sua própria experiencia, é estar com o cliente lado a lado.

- Congruência: É ser verdadeiro, é ser autêntico na relação com o cliente, ser o que você é na vida, não criar mascaras, ou seja, é ser como você parece, sempre coerente, digno de confiança no relacionamento.

- Consideração Positiva Incondicional: É considerar com respeito todas as questões trazidas pelo cliente, sempre mostrando-se interessado por tudo que o cliente fala, e mesmo que o aconselhador não concorde com alguma ideia do cliente, ele não pode estabelecer condições para seu próprio interesse, mas sim, ajudar o cliente a esclarecer todas as experiência que ele revela ao longo do processo. Não julgar, aceitar de forma positiva o sujeito, ele está falando do lugar onde ele pode.

2. O objetivo do aconselhamento, concebido amplamente, é capacitar o cliente a dominar situações da vida, a engajar-se em atividades que produza crescimento e a tomar decisões eficazes. O aconselhamento tem três fases, quais são elas? Explique. (1 pto)

     As 3 Fases do aconselhamento: Fase inicial, Fase de exploração e Fase de preparação para ação. 

1. DESCOBERTA INICIAL

Esta fase é muito importante para que o cliente seja encorajado a falar livremente e a discorrer sobre suas preocupações. Aqui será desenvolvida a empatia, a relação de confiança e o saber escutar. É necessário trabalhar na construção da empatia, não julgando o que o cliente fala ou seja é necessário aqui, a suspensão dos apriores. Se não for estabelecida uma boa relação com o paciente as demais fases ficarao prejudicadas O conselheiro mantém foco da atenção sobre o que o cliente está dizendo e sobre o sentido que este atribui aos acontecimentos de sua vida. Pode-se dizer ainda que nessa fase tanto terapeuta como cliente tem que fazer sua parte para que o processo do aconselhamento seja eficaz :

TRABALHO DO CLIENTE; Comunicar a natureza das preocupações, abrangendo conteúdo, sentimentos e contexto. Clarificar significados espontâneos das preocupações durante a descoberta.

TRABALHO DO CONSELHEIRO; Proporcionar condições para desenvolver ummah relação de confiança e trabalho: Compreensão empática, coerência ou autenticidade, consideração positive, interesse, incondicional, concreação.

 2. EXPLORAÇÃO EM PROFUNDIDADE

     A partir do que o cliente fala o conselheiro faz intervenções, respeitando sempre o limite do cliente, trabalhando questões que começaram a surgir na fase inicial.

     Aqui o conselheiro começa a “confrontar”, ou seja, quando já se estabeleceu a relação de confiança , pode-se confrontar sem que o cliente abandone o processo, esse confrontar significa colocar o cliente na frente da “ideia primeira”. Nessa fase também acontece a “reitificação de sentimento”, que significa, espelhar para o cliente os pontos positivos do mesmo, sempre de forma autêntica, possibilitando que o cliente se veja sob um novo prisma. Aqui as funções do cliente e conselheiro , são as seguintes;

TRABALHO DO CLIENTE; Desenvolver compreensão mais profunda dos significados de preocupações pessoais e formulações de tentativa de objetivos.

TRABALHO DO CONSELHEIRO; Ampliar os instrumentos do cliente para compreender o próprio eu, através da empatia, imediação, confrontação, interpretação, e dramatixação. Comunicar percepções diagnósticas ao cliente de modo experimental. Engaja-lo num processo de auto diagnostico.

3. PREPARAÇÃO PARA  AÇÃO

Nessa fase serão feitos os encaminhamentos necessários, que pode ser por exemplo, psicoterapia, psiquiatria, estudar algo novo e outros. Aqui será feito o plano de ação, onde analisa-se as condições do cliente para executar algum objetivo, levando em consideração questões relacionadas a todos os aspectos da vida do cliente, incluindo atenção, memória e outros. Após o plano de ação, o acompanhamento com o cliente acontecerá em intervalos processualmente maiores, primeiro serão necessários encontros apenas em 15 (quinze) e 15 (quinze) dias , depois1 (uma) vez por mês, durante aproximadamente 1 (um) ano