Estudos Socioculturais
Pesquisas Acadêmicas: Estudos Socioculturais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Psilvieira • 16/11/2013 • 1.551 Palavras (7 Páginas) • 975 Visualizações
Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
Avaliação a Distância
Unidade de aprendizagem: Estudos Socioculturais
Curso: Engenharia Civil
Professor:
Nome do aluno:
Data: 31/11/2013
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
1) Leia a reportagem sobre trabalho escravo “Roupas da Zara são fabricadas com mão de obra escrava”, publicada em 16/08/2011 e disponível em: <http://www.reporterbrasil.org.br/exibe.php?id=1925>.
Em seguida, pesquise outras reportagens que mostrem a realidade do trabalho escravo, e desenvolva um texto de no mínimo 20 linhas apontando como podemos interpretar tal realidade utilizando o referencial teórico de Karl Marx. (3,0).
Resposta:
O trabalho é à base do desenvolvimento da humanidade, Max, também condena o sistema capitalista que obtém lucros acima de tudo. Antigamente em países sem leis o trabalho escravo era tratado de forma natural, porém com o passar dos tempos e por necessidade de libertação os escravos conseguiram seu ideal, que era a remuneração pelos seus trabalhos, deixando de serem aproveitados para lucro de seus senhores.
Em analise da noticia, vemos que, a escravização de pessoas proporciona um grande lucro pra a marca ZARA, são situações incomuns encontradas em uma sociedade moderna, mas que ocorrem ainda hoje. Normalmente pessoas são aliciadas e irem para lugares diferentes com falsas promessas como foi o caso desta fabrica de roupas.
Podemos citar o caso de mão de obra escrava na construção civil em Americana -SP, onde os “funcionários” recrutados dos estados de Alagoas, Bahia e Maranhão eram contratados diretamente por terceirizadas que prestavam serviços em áreas consideradas atividades-fim da empresa, aquelas que são essenciais para o sucesso do negócio. Os operários eram alojados em duas moradias extremamente precárias. Ao estilo geminado, as casas encontravam-se superlotadas e sem ventilação. Os trabalhadores dormiam no chão, inclusive na cozinha, e não recebiam salários.
A mando de seu patrão, capataz, aliciou trabalhadores nos municípios de Lontra, São João da Ponte, São Francisco e Patis, no Norte de Minas Gerais, para trabalharem no corte de madeira e produção de carvão em uma fazenda, situada em Pintópolis, na mesma região do estado. A promessa era de pagamento de diárias, com valores variáveis para cada trabalhador, boas condições de moradia e alimentação gratuita. Assim, seduzidos pela promessa, as vítimas entregaram seus documentos pessoais, quando chegaram, os trabalhadores se depararam com situação completamente diversa da que tinha sido oferecida: nos alojamentos, não havia nenhum colchão ou cobertor e quem quisesse dormir em colchões, era obrigado a adquiri-los dos “gatos”. Também não havia água potável, nem instalações sanitárias. Os empregados eram obrigados a utilizar o “mato” para fazer suas necessidades fisiológicas e a banharem-se com baldes e copos, em locais abertos, sem qualquer tipo de privacidade. Algumas das vítimas chegaram a dizer que deixaram de se banhar, em razão da temperatura da água e da falta de privacidade. Nenhum alojamento possuía portas, o que possibilitava a entrada de todo e qualquer tipo de animal.
Temos que denunciar todo e qualquer tipo de trabalho escravo, este método não existe mais, quando ocorre gera forte lucratividade para seus senhores, porém uma lucratividade desleal e considerada um crime contra a humanidade.
Marx defende que o trabalho é o centro da atividade humana, e que se desenvolve socialmente, ele se posiciona contra qualquer distanciamento entre teoria e prática, ou seja, estes casos de trabalho escravo ficam longe de sua concepção.
2) Leia, atentamente, os seguintes artigos selecionados da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU em 1948.
Artigo XI. Todo homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público, no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não se constituam delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo XIV. Todo homem, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXIX. Todo homem tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. No exercício de seus direitos e liberdades, todo homem estará sujeito apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento a respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
Considere o seguinte episódio que mobilizou a opinião pública nos anos 2011 e 2012:
Julien Assange, fundador do WikiLeaks, tenta evitar sua extradição da Inglaterra para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, os quais ele nega ter cometido. O australiano teme ainda que da Suécia ele possa ser extraditado aos Estados Unidos, onde é investigado por espionagem devido à publicação de centenas de milhares de documentos do Departamento de Estado sobre as guerras ao Iraque e Afeganistão. Assange sustenta que nos EUA poderia ser condenado à prisão perpétua
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