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FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Por:   •  24/3/2019  •  Resenha  •  429 Palavras (2 Páginas)  •  233 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CIÊNCIAS SOCIAIS

Júlio César Araújo Silva

KANT E A FILOSOFIA CRÍTICA

A obra filosófica de Immanuel Kant é de suma importância na história da filosofia moderna, sendo considerado um divisor de águas. Na fase pré-crítica, Kant pode ser considerado como um representante do racionalismo dogmático. Isso se torna observável por causa de sua influência de Leibniz e Wolff. No entanto, seu despertar desse “sonho dogmático”, se deu a partir das leituras de Hume.

Kant define a filosofia como “a ciência da relação de todo conhecimento e de todo uso da razão com o fim último da razão humana”. O filósofo partindo de quatro questões fundamentais consegue caracterizar a filosofia: “O que posso saber? O que devo fazer? O que posso esperar? O que é o homem?.

A razão teórica, abordada na Crítica da razão pura, que consiste no uso da razão no conhecimento da realidade estabelecendo critérios de demarcação entre a legitimidade do conhecer e as falas pretensões ao conhecimento. Para Kant, em breve síntese, “a crítica se opõe ao dogmatismo”.

A Crítica da Razão Pura, publicada em 1871, é considerada a obra mais importante de Kant. Está dividida em três grandes blocos, com estas denominações: Estética transcendental, Analítica Transcendental e Dialética Transcendental. Nessa obra, Kant formula sua concepção de filosofia transcendental, que contém a teoria do conhecimento.

O juízo fornece a matriz de toda a filosofia de Kant, partindo da distinção entre juízos analíticos e sintéticos. Os analíticos possuem caráter lógico, não produzem conhecimento e explicitam a definição do sujeito de juízo, como “Todo triângulo tem três ângulos”. Desta forma, os juízos analíticos são, a priori, independentes da experiência, no entanto, não cognitivos. Já os juízos sintéticos são, a posteriori, isto é, tem na experiência considerável relação de dependência e caracterizam uma ampliação de nosso conhecimento. Além disso, produzem conhecimento de caráter não universal. Porém, Kant considera que a distinção entre os dois tipos de juízos não consegue explicar a possibilidade da ciência.

Em 1787, é formulada por Kant a metáfora da revolução copernicana, de modo que, não é o sujeito que se orienta pelo objeto, mas o objeto que é determinado pelo sujeito. Desse modo, a Crítica da Razão Pura ao propor a investigação das condições de possibilidade do conhecimento, sujeito e objeto, se baseia de alguma forma na experiência.

Para Kant, “... Somos livres, a partir do domínio da razão prática, isto é, em relação a liberdade e moralidade, enquanto no domínio da razão teórica, do conhecimento, somos limitados pela nossa estrutura cognitiva”.

REFERÊNCIAS

MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

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