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Fichamento Mito De Sisifo

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Por:   •  1/6/2014  •  1.388 Palavras (6 Páginas)  •  619 Visualizações

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“Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida, é responder a pergunta fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, vem depois. (...)” (Pág.07)

O autor afirma logo no inicio do texto seu ensaio sobre o absurdo, esse assunto, sobre suicídio, por exemplo, não é algo que vemos escritos em livros, ou até mesmo em bibliotecas. O mito de Sísifo mostra que o despertar da vida maquinal, a ruptura com os gestos cotidianos é definitivo. Antes de responder como viver, como fazer desse mundo desagradável, ou pelo menos, suportável, devemos responder a nós mesmo se a vida vale ou não apena ser vivida.

“(...) O que se denomina razão de viver é ao mesmo tempo uma excelente razão de morrer (...)” (Pág.19)

Camus afirma que é indiferente saber qual dos dois terra ou sol, que gira em torno da terra, mas estudiosos morreram por tais afirmações, ou seja, aquilo que eu sempre idealizei, que sempre acreditei, pode ser também o motivo para eu morrer, na medida em que eu vejo, que, no que eu acredito, não estou tendo o real retorno, isso é frustrante, se eu luto por um ideal, e ele é absurdo para alguns, não há razão para viver, preciso ir até o fim com a minha afirmação, mesmo que isso me custe a vida.

“(...) Matar-se, em certo sentido, é como melodrama, é confessar. Confessar que fomos superados pela vida ou que não a entendemos (...).” (Pág.21)

Isso é um meio de confessar que a vida não vale a pena, o autor afirma que a vida é feita de costumes, e quando se conhece esses costumes, alguns acham inútil o fato de existir sofrimento.

“O método aqui definido confessa a sensação de que todo conhecimento verdadeiro é impossível.” ( Pág.26)

A verdade ó que é, ou aquilo que corresponde exatamente ao que é. Por isso nenhum conhecimento é a verdade. Jamais conhecemos absolutamente o que existe, nem tudo o que existe. Só podemos conhecer por meio de nossos sentidos, de nossa razão e nossas teorias.

“Todas as grandes ações e todos os grandes pensamentos tem um começo ridículo (...)” (Pág.26)

Muitas vezes as grandes obras nascem na esquina de uma rua, em um restaurante... As melhores idéias sempre aparecem em situações inusitadas.

“(...) Como também uma demonstração pelo absurdo é feita comparando-se as conseqüências desse raciocínio com a realidade lógica que se quer instaurar.” (Pág. 41)

Ou seja, o absurdo, além de ser algo contraditório ao que se diz respeito a obviedade de algo, é uma comparação entre um estado de fato, e uma certa realidade, uma ação é o mundo que a supera.

“(...) Não pode haver absurdo fora de um espírito humano. Por isso o absurdo acaba, como todas as coisas, com a morte. Mas tampouco pode haver absurdo fora deste mundo. E por este critério elementar julgo que a noção de absurdo é essencial e pode figurar como a primeira das minhas verdades.” (Pág.41)

De maneira filosófica “o absurdo” se refere ao conflito entre e tendência humana de buscar significado a vida e a inabilidade humana para encontrar algum significado, por isso, a afirmação do autor em dizer que não pode haver absurdo fora de um espírito humano.

“(...) Viver uma experiência um destino é aceita-lo plenamente. Mas, sabendo-o absurdo, não se vivera esse destino sem fazer de tudo para manter diante de si o absurdo iluminado pela consciência (...).” (Pág.59)

Como citei anteriormente o absurdo é tudo aquilo, que é contrario ao que denominamos verdade, ou correto, então, se a pessoa tem consciência de algo é “errado”, aos seus olhos, ele terá cautela para ficar distante disso.

“(...) Por isso, uma das poucas posturas filosóficas é a revolta, o confronto perpetuo do homem, com sua própria escuridão (...)”. (Pág. 60)

É uma exigência de uma transparência impossível e questiona o mundo a cada segundo, ela se estende a consciência ao longo de toda experiência, é a presença constante do homem a si mesmo.

“(...) Tudo é permitido não significa que nada é proibido (...)” (Pág.74)

O ser humano tem o livre arbítrio, ele pode fazer o que quiser, mas não significa que ele deva fazer o que aos seus olhos soa de maneira errada e inapropriada. O absurdo, apenas, da um equivalente as conseqüências de seus atos. Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.

“Se amar bastasse, as coisas seriam simples (...)” (Pág.75)

Quanto mais se ama, mas se consolida o absurdo. Para o autor o absurdo é essencial a vida do homem, sem absurdo não há motivos para viver, sendo então, que se só amassemos viveríamos no absurdo e seriamos eternamente felizes.

“(...) O que importa não é a vida eterna, e sim a eterna a eterna vivacidade (...)” (Pág.85)

Em relação ao livro, ele quis dizer que a felicidade está em cada um de nós, no que acreditamos de fato, que todo esse drama na escolha de fato. Sísifo pretende viver com as contradições, ao passo que Calígula pretende aboli-las. O que é, com efeito, o homem absurdo? Aquele que sem o negar, nada faz pelo eterno. Não que a nostalgia lhe seja estranha. Mas prefere-lhe a sua coragem e o seu raciocínio. Como o seu objetivo não é a eternidade, mas

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