Filosofia Paulo Freire
Projeto de pesquisa: Filosofia Paulo Freire. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: camila_145 • 18/11/2013 • Projeto de pesquisa • 1.425 Palavras (6 Páginas) • 531 Visualizações
SUMARIO
Introdução......................................................................................................04
Resumo..........................................................................................................05
Referências.....................................................................................................10
RESUMO
O professor Paulo Freire, foi dividido em cinco partes, sendo que essas partes consistem em três capítulos (cada capítulo possui nove subtemas), um prefácio e um espaço onde o próprio autor faz uma apresentação, espécie de introdução. A obra é dedicada à mulher do escritor, amigos, intelectuais, colegas de trabalho, educadores e educando.
O primeiro capítulo, intitulado Não há docência sem discência, Paulo Freire apresenta como idéia principal a conscientização de que se pode e se deve aprender enquanto se ensina; como argumento para tal pensamento, o autor aborda a importância desse aprendizado na construção do saber, que se desenvolve ao longo do tempo. Ele vai ainda mais longe, ao afirmar que é através desse processo de aprender do docente, que poderá gerar nos alunos uma curiosidade crescente, essencial para sua formação.
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Ainda, nesse capitulo, Freire traz alguns saberes considerados essenciais para o trabalho docente; como é o caso da questão da reflexão que deve estar presente tanto na formação do profissional, quanto na prática educativa – crítica. Essa reflexão é uma exigência para que se faça um balanceamento entre a teoria e a prática, evitando que o conteúdo passado na sala de aula não se torne mero ativismo; sustentando essa teoria o escritor utiliza-se, como exemplo, o ato de cozinhar, atividade essa cuja qual, a pessoa vai se tornando experiente na medida em que reflete sobre a eficácia das receitas.
A mudança na atitude de professores e alunos abre espaço para as pesquisas, outro saber imprescindível apontado por Freire. Ele afirma que o objetivo de pesquisar é conhecer o desconhecido e anunciar as descobertas, permitindo que as inovações sejam feitas no processo educativo; além disso, o autor destaca a importância dessa ação pra transformar a curiosidade ingênua em uma curiosidade epistemológica, ou seja, mais inquiridora e crítica.
Para Paulo Freire o pensar certo e o ensinar certo passa pelo respeito aos saberes que os alunos chegam às escolas, o saber popular. Essa consideração com o conhecimento popular se faz necessário para criar um ambiente harmonioso, além de permitir que o professor faça associações com o ensino dos conteúdos.
A união do saber popular com o saber institucional permite que os jovens insatisfeitos com o mundo em que vivem, acrescente nele sua contribuição. Esse acréscimo deve ser feito com uma formação ética associada a um lado estético; e o autor já defendia que essa ética devia se iniciar na assunção da mudança, a qual, alunos e professores estavam propondo, ou seja, o profissional devia assumir a mudança que estava trazendo.
Para concluir as idéias apresentadas, neste primeiro capitulo, Paulo Freire fez uma analise para a eficácia da prática de ensino. Segundo ele, uma melhor absorção de conhecimento se faria a partir da incorporação de exemplos aos assuntos dado em sala de aula, assim os alunos se aproximam mais dos conteúdos; outro fator para o sucesso do ensino, é que todos devem rejeitar qualquer forma de discriminação, a fim de se tornar disponível às novas idéias e aprender com todos que fazem parte do ambiente escolar, construindo uma identidade cultural.
O segundo capitulo Ensinar não é transmitir conhecimento, Freire apresenta como idéia principal a importância de saber o verdadeiro sentido de ensinar, que é o de criar as possibilidades para a produção e a construção do conhecimento; endossando seu argumento, o autor volta a ressaltar a importância do pensar certo na criação dos meios necessários, visando o desenvolvimento do conhecimento.
Uma grande afirmação trazida por Freire é o inacabamento do ser humano. Segundo ele, ao se conscientizar que é um ser inacabado, o homem fica suscetível a buscar sempre novos conhecimentos que farão parte da sua formação criadora. Exemplificando esse pensamento, o escritor utiliza – se da idéia de suporte (espaço), sendo que no momento em que o homem vai se “abastecendo” de conteúdos, ele começa a modificar o meio em que vive, pra uma melhor acomodação.
A idéia de inacabamento, trás consigo outro pensamento, o do condicionamento. Se um ser tem consciência do seu inacabamento, ele se coloca como um ser condicionado, ou seja, que está num processo permanente de busca social. Seguindo essa linha de raciocínio, Freire aproveita para criticar a prática dos professores que impõe uma posição fatalista e acomodada do que está acontecendo, como é o caso da globalização.
A autonomia dos discentes é importante, mas cabe aos mestres exercerem limites como o intuito de evitar excessos. Colocar limites aos seus alunos exige do professor um bom senso, - que se desenvolverá nas relações sociais, econômicas e familiares. A ausência desse saber pode fazer com que o professor assuma um papel autoritário. O bom senso intensifica a curiosidade e a criticidade.
Neste capitulo dois, o pensador mostra toda sua preocupação com o exercício do ensino e o espaço em que ele é feito. Freire defendia a criação de algo que possibilitasse a participação dos alunos na avaliação do trabalho docente, ele acreditava que dessa maneira estaria respeitando a identidade dos estudantes; além disso, o autor garantia a importância do ambiente escolar, ao afirmar que desrespeitando esse espaço, era como ofender professores, alunos e a própria prática pedagógica.
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