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Habermas: Solidariedade E O Bem Comum.

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Por:   •  5/5/2013  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  1.467 Visualizações

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Caso 1 - Autonomia pública: a solidariedade e o bem comum

Direitos humanos dividem islâmicos

Em conferência de intelectuais, universalidade do conceito provoca cisão; para alguns, defesa do tema encobre intervenção ocidental. Pensadores questionam uso de critérios díspares sobre o que é respeitar direitos; relativização do conceito não é encampada por todos. UIRÁ MACHADO ENVIADO ESPECIAL A AMÃ. A ideia de universalidade dos direitos humanos é a premissa da 15ª Conferência da Academia da Latinidade, que está sendo realizada em Amã (Jordânia) entre os dias 14 e 17 deste mês. A proposta era debater, a partir dessa noção universal, as possibilidades de diálogo entre o Ocidente e o islã. Porém é a premissa do evento que acabou sendo debatida. Os 31 intelectuais reunidos ainda não chegaram a um consenso (nem parece que chegarão). As divergências são complexas. Vão da existência de valores universais à manipulação desses valores para fins de colonização, passando pela incompatibilidade do islã com os direitos humanos universais? No debate, Alain Touraine, filósofo e sociólogo francês, usa uma analogia: assim como a matemática e astronomia foram desenvolvidas em um momento histórico específico, também os direitos humanos o foram, mas não devem por isso ser vistos como imposição de uma cultura. O que Touraine propõe é que os direitos humanos sejam considerados dentro de um processo histórico da humanidade. (...) Em contraste, o filósofo italiano Gianni Vattimo, professor da Universidade de Turim, afirma não acreditar nessa universalidade justamente pelo modo como tem sido utilizada. "Não se trata de uma questão filosófica, teórica." Vattimo diz que não se deve nem mesmo justificar os valores universais como um conceito abstrato. "Os conceitos são úteis, concordo. Mas para quem?"

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1604200704.htm)

1. A partir da leitura acima, como Habermas sugere uma possibilidade de consenso? Por quê?

Habermas sugere linguagem como forma de mediação, porque através dela os sujeitos podem alcançar um consenso. Habermas propõe o consenso como a possibilidade de desenvolver saberes racionalmente aceitos que atendam a diversidade das culturas existentes, na qual os participantes conseguem, pela força do melhor argumento, chegar a um consenso válido para todos. Trata-se de uma unidade conquistada na multiplicidade de ideias que reconhece as diferenças e as identidades constituídas por meio de confrontação e discussão pública, o que pressupõe o entendimento a partir de princípios de tolerância e de respeito.

2. Com base em que argumentos este pensador reconstroem o sentido de racionalidade para dar conta do problema da universalidade? Por quê?

Sua critica tem por base principalmente o mundo ocidental que comumente possui uma visão técnico-científica, e acredita que o ponto de partida deve ser construído por meio do diálogo. A racionalidade em Habermas capacita os sujeitos para o diálogo, gerando consensos que servem para orientar suas ações, tornando-os sujeitos de suas próprias vidas e destinos. Portando, o consenso é uma ideia comunitária a ser desenvolvida pelo grupo que pensa seus problemas em comum, e constroem, comunicativamente,

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