Helenismo

A concepção de trabalho é um dos pilares da obra de Marx. É a partir do trabalho que se define a concepção materialista de história. É também do trabalho (ou da divisão deste) que surge a propriedade privada e alienação. Pensar em uma educação baseada em uma concepção marxista é pensar no princípio do trabalho. E mais, é pensar na superação da alienação. Assim pensou Marx e seus contemporâneos. Assim pensou Gramsci. Convém então, retomar a concepção de trabalho na obra de Marx, e a partir dela perceber em Marx e Gramsci como a educação poderia superar a alienação do trabalho.

A produção capitalista não é apenas produção de mercadoria, é essencialmente produção de mais-valia. O trabalhador produz não para si, mas para o capital. Não basta, portanto, que produza em geral. Ele tem de produzir mais-valia. Apenas é produtivo o trabalhador que produz mais-valia para o capitalista ou serve à autovalorização do capita

A marxista originária de Karl Marx no século XX, tendo origem no âmbito do capitalismo, O filósofo faz críticas ao sistema de produção capitalista-industrial e a alienação dos trabalhadores perante essa estrutura social.

Marx enfatiza à dialética das relações entre os indivíduos e suas interações entre si e a sociedade, entre a realidade e a compreensão pela ciência e principalmente o sujeito histórico e a luta de classes (Opressos X Proletariado).

Os princípios dessa corrente, que visam explicar o processo de desenvolvimento social, resumem-se nas seguintes expressões: materialismo histórico (apresentam o real da sociedade) e materialismo dialético (refere-se ao método de abordagem da realidade, sob uma compreensão da prática social empírica dos indivíduos em sociedade).

Entretanto, as tentativas de superar a dicotomia entre as estruturas objetivas e as relações intersubjetivas, não obtiveram êxito, por exemplo, no setor da saúde. Pois, é preciso dar atenção à cultura (que expressa à totalidade fundamental do ser humano) como influente e determinante de um grupo ou classe.