Platão Aristóteles e o Helenismo
Por: GabrielMDBrasil • 25/6/2015 • Trabalho acadêmico • 938 Palavras (4 Páginas) • 2.072 Visualizações
CENTRO EDUCACIONAL MICKEY DE MUNDO NOVO-MS
GABRIEL MÜLLER DELICATO
Filosofia
O Mundo de Sofía
MUNDO NOVO-MS
1 ANO E.M.
GABRIEL MÜLER DELICATO
Filosofia
O Mundo de Sofía
NESTE TRABALHO VOU APRESENTAR
OS IDEAIS DE PLATÃO, ARISTÓTELES
E DO HELENISMO.
Professor: Marcos Felipe Frank
MUNDO NOVO-MS
1 ANO E.M.
Razão X Sentimentos e ideais Platônicos e Aristotélicos
Apesar de Aristóteles ser discípulo de Platão, esses dois travaram uma “batalha” entre as visões filosóficas acerca da razão e dos sentimentos, Platão afirmava que os sentimentos nos cegavam a verdade, e Aristóteles dizia que os sentimentos nos mostrariam a verdade.
Período Helenístico
Esse período foi um grande impacto de diferentes visões e culturas que se misturaram acarretando novos e diferentes ideais de cada cultura para uma união de todas as visões.
Platão
Platão (428-347 a.C.) fora discípulo de Sócrates por muito tempo, e seguiu atentamente o processo instaurado contra ele. Que Atenas pudesse condenar à morte o homem mais nobre da cidade não provocou nele apenas uma impressão indelével; isso iria determinar a orientação de toda a sua atividade filosófica.
“O eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom”
Platão interessava-se por um lado pela relação entre o eterno e imutável e, por outro, por aquilo que “flui” .
Mundo das Idéias
Para ele tudo que pertence ao “mundo dos sentimentos” (imperfeito) nada mais é do que um mero reflexo do que existe no “mundo das ideais” (perfeito).
Por exemplo, detrás de todos os cavalos existe a ideia cavalo, detrás de todos os homens existe a ideia homem, e assim por diante, e nada que existe no “mundo sentimental” dura.
Platão também defendia o uso da razão, e que os nossos sentimentos são o que nos impedem de chegar a um ideal perfeito, também dizia que só podemos confiar na razão, pois ela é a mesma entre todos os homens, porém que não podemos ter total segurança acerca de algo que vemos, e que só teremos um saber verdadeiro daquilo que conhecemos com razão.
“Razão é eterna e universal.”
Ou seja, Platão defendia uma realidade própria por detrás do “mundo sensível” o “mundo das idéias” e a maneira de se viver racionalmente ,e também que temos uma alma imortal, ela é sede da razão, portanto assim podemos observar o “mundo perfeito”.
Aristóteles
Aristóteles (384-322 a.C.) foi durante vinte anos aluno na Academia de Platão, era natural da Macedônia e o pai era um médico reconhecido, ou seja , cientista, esse pano de fundo já nos diz algo sobre os projetos filosóficos aristotélicos, o que te interesava acima de tudo era a natureza viva , não apenas filósofo, foi um grande biólogo da Europa. Aristóteles interesava-se precisamente pelas transformações, o contrário de seu mestre Platão que estava concentrado nas idéias eternas.
Aristóteles achava que Platão tinha posto tudo às avessas. Estava de acordo com o seu professor de que o cavalo “flui”, e que nenhum cavalo vive eternamente, também estava de acordo em que a ideia cavalo é eterna e imutável, mas essa “ideia” cavalo fomos nós que criamos após ter visto um determinado número de cavalos, então a “ideia” cavalo não precede o cavalo. Ou seja a “ideia”, ou a “forma”, consiste nas características.
“As formas são qualidades das coisas”
Sentidos e Razão
Para ele é evidente que o grau máximo de realidade é o que percebemos ou sentimos com os sentidos. Aquilo que está na alma do homem é apenas reflexo dos objetos da natureza, ele defendia que tudo que temos em pensamentos e em idéias chegou à nós através do que vimos e ouvimos, e que existe uma razão inata. A razão inata para Aristóteles é precisamente a característica mais importante do homem, mas a nossa razão depende dos sentimentos para não ficar vazia. Logo possuímos idéias inatas.
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