História da Filosofia Grega
Por: Silvana Lofego Lofego • 4/7/2018 • Resenha • 728 Palavras (3 Páginas) • 276 Visualizações
Explique, como os sofistas e Sócrates constituem um novo momento na história da filosofia grega, indicando qual é a inovação filosófica decisiva por eles introduzida em relação ao pensamento anterior. Em seguida, esclareça os principais elementos presentes na atividade filosófica de Sócrates.
Segundo CHAUI, “a filosofia terá, no correr dos séculos, um conjunto de preocupações, indagações e interesses”. [...]. Porém, é necessário observar que os períodos que a filosofia grega é dividida, não correspondem fielmente a épocas apontadas.
Nesta leitura vou atentar a dois períodos da Filosofia grega;
Período pré-socrático ou cosmológico1, compreende o final do século VII ao final do século V a.C., quando a filosofia ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações da natureza. Dedicavam-se a explicar aquilo que os gregos denominam de physis (natureza). Com isso, criaram o que chamamos de física, isto é, o estudo das leis que regem a natureza.
Também, é sabido que neste período escreviam em prosa, abandonando a forma poética características das epopeias, dos relatos míticos. A busca pela arkhé, ou seja, o principio universal de todas as coisas, o elemento do qual todas as coisas provêm. São chamados pré-socráticos os filósofos que se distinguiam de Sócrates em suas motivações e na maneira de fazer filosofia.
Os filósofos pré-socráticos são divididos em escolas do pensamento: Escola Jônica, Escola Itálica, Escola Eleática, Escola Atomística; de acordo com o local e problemas discutidos por seus pensadores. Nem todos eles são anteriores a Sócrates; alguns foram seus contemporâneos e outros viveram depois dele.
Mas Sócrates foi considerado um “divisor de água” na filosofia antiga, ao preocupar-se mais com os problemas humanos do que com os fundamentos da natureza.
Os sofistas, que são os primeiros filósofos do período socrático. Diziam que os ensinamentos dos primeiros filósofos cosmologistas1 estavam repletos de erros e contradições e não tinham utilidade para a vida da pólis. Apresentavam-se como os mestres de oratória ou da retórica, afirmando ser possível ensinar aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos. (CHAUI, 2009, p.40-41)
Os sofistas preparavam seus aprendizes na arte da persuasão, deveriam aprender a defender a posição ou opinião contrária e/ou não, sendo que, numa assembléia, teriam argumentos incontestáveis e levassem a obter êxito na discussão.
Período socrático ou antropológico, do final do século V e todo o século IV. A.C., quando a Filosofia investiga as questões humanas (em grego, ántropos que dizer “homem”). Por isso, o período recebeu o nome de antropológico, isto é, a ética, a política e as técnicas, e busca compreender qual é o lugar do homem no mundo. Particularmente de seu espírito de sua capacidade de conhecer a verdade.
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