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IDIOSSINCRASIAS PESSOAIS E O CONTRATO SOCIAL

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Por:   •  17/11/2013  •  387 Palavras (2 Páginas)  •  438 Visualizações

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IDIOSSINCRASIAS PESSOAIS E O CONTRATO SOCIAL

Faço minha, as palavras do professor Richard Lederer: “Era uma vez um tempo em que todas as pessoas acreditavam em deus e a igreja governava. Esse período foi chamado de Idade das Trevas”. O Iluminismo se propôs alumiar as trevas da ignorância, procurando reestruturar a sociedade mergulhada na lama do poder teocrático feudal, as luzes se opuseram aos abusos da igreja e do estado. A reformulação da sociedade era extremamente necessária, em um contexto histórico antecedente a Revolução Francesa de 1789, nasce uma obra que pode ser considerada a “magnum opus” do suíço Jean Jaques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778), intitulada de “O Contrato Social”.

O Contrato Social diverge de Hobes e Locke, pois a visão rousseauniana a respeito do homem em seu estado de natureza, afirma que o homem é bom e que a sociedade o corrompe, a sociedade o degenera, através de uma instituição regida pela politica. Rousseau afirma que O Contrato Social é um acordo entre indivíduos para se criar uma Sociedade, e só então um Estado, isto é, o Contrato é um Pacto de associação, não de submissão, ou seja, é um acordo entre duas ou mais pessoas de forma racional, consciente e espontânea. Em nossa contemporaneidade podemos observar contratos em todos os âmbitos, eu mesmo posso aduzir um exemplo pessoal de contrato onde eu e a minha namorada, possuímos um contrato verbal ou um acordo comum entre as partes e neste acordo, existem cláusulas que especificam os termos deste contrato, podemos citar a cláusula primeira que diz: “De acordo com um código de ética ou um conjunto de princípios morais em comum, a fidelidade deve ser recíproca, a relação entre as partes deve ser monogâmica, em caso contrário podemos determinar o fim da relação”. Podemos facilmente concluir que a vida humana ou a relação entre indivíduos em uma sociedade, necessita de contratos. A ordem social seria, para Rousseau, um direito sagrado fundado em convenções, portanto, não natural. O objeto de estudo deste livro é, em geral, quais seriam estas convenções, a constituição do Povo, ou a associação das vontades individuais que dependem do Pacto Social.

"A religião nunca será capaz de reformar a humanidade, pois religião é escravidão”.

— Robert G. Ingersoll.

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