Immanuel Kant
Por: Cakego • 8/6/2016 • Resenha • 1.214 Palavras (5 Páginas) • 435 Visualizações
Carolayne Kelley Gonçalves Prof.ª Ivania Porto Associação Caruaruense de Ensino Superior – ASCES Bacharelado em Relações Internacionais (2º Per.) – Teoria Política Moderna
IMMANUEL KANT
Vem ao mundo no dia 22 de abril de 1724 em Königsberg, pequena cidade da Alemanha, Immanuel Kant o quarto de nove filhos do casal Johann Georg Kant, produtor de jaezes para cavalgaduras, e Anna Regina Kant. Passou sua adolescência aprendendo em um colégio protestante. E em 1740 frequenta a Universidade de Königsberg, tornando-se livre docente conferencista adjunto, ensinando filosofia, física e matemática, além de Ciências Naturais; desempenhando o cargo de professor durante 40 anos na mesma instituição. Foi um homem sistemático tanto em sua vida prática quanto em sua vida intelectual. Faleceu aos 80 anos, jamais se afastou das imediações de sua pequena cidade natal. Estimado o maior filosofo do iluminismo alemão
Ocorre duas etapas em sua vida, sendo a primeira chamada de pré-crítica que perdurou até 1770, na qual contém a filosofia dogmática - os conceitos eram postos como exatos e conclusivos – Sendo influenciado por Leibniz, filósofo, matemático e diplomata alemão, e Wolff, também filósofo alemão. Seus escritos mais peculiares desse momento foram “A História Universal da Natureza” e “Teoria do Céu”, de 1775. Na segunda etapa, é superada a “letargia dogmática” a partir da colisão sofrida pela leitura dos textos do filósofo Hume, quando Kant irá registrar “A Crítica da Razão Pura” (1781) e a “Crítica da Razão Prática” (1788). Ademais, foi contemporâneo da Independência Americana e da Revolução Francesa.
No que se refere à atmosfera intelectual de sua época, ficou marcada pelo Iluminismo, tendo a retomada do humanismo. Na base do pensamento ético, esse evento guiou uma nova compreensão moral, centralizada na autonomia humana. Ficando mais evidente, porquanto os filósofos passam a defender a ideia de que a moral carece de ser baseada não mais em conceitos religiosos, e sim naqueles vindos da concepção do que é a natureza humana. E Kant formula a mais bem-acabada concepção a respeito da natureza humana do período moderno, a de uma natureza racional.
Em seu escrito Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant marca a razão humana como uma razão legisladora, apropriada para elaborar princípios universais, uma vez que forma uma característica universal dos seres humanos. Os princípios morais conteriam, portanto, sua origem na razão.
Quando Kant fala que as normas morais carecem de ser obedecidas quanto deveres, sua noção de dever confunde-se com a própria noção de liberdade, porque, em seu pensamento, a pessoa que obedece a uma norma moral consente à liberdade da razão, isto é, àquilo que a razão, no uso de sua liberdade, definiu como correto. Dessa forma, o condicionamento à norma moral é o relevo de sua legalidade, conferida pelos próprios indivíduos racionais.
“Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal.” (KANT, 1785, p. 59)
Essa cobrança é chamada por Kant de imperativo categórico, ou seja, é uma determinação imperativa, que necessita ser analisada sempre, em toda e qualquer decisão ou ato moral que cheguemos a praticar. Nossa ação deve ser de tal modo que a mesmo possa ser realizada por todas as pessoas sem prejuízo para a humanidade. Se não puder ser universalizada, não será moralmente correta e só acontecera como exceção, nunca como regra.
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