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Livre Arbítrio

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Por:   •  9/11/2014  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  471 Visualizações

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Filosofia

LIVRE ARBÍTRIO

Crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher as suas ações. Livre-arbítrio a expressão usada para significar a vontade livre de escolha, as decisões livres.

Há termos sinônimos, também usados para significá-lo, tais como liberum arbitrium, liberum voluntatis arbitrium, libertas arbitrii, ou livre-alvedrio. O livre arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos. Ele é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.

A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade consciente do agente.

A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e religião, e mais recentemente na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais e psicológicas.

Santo Agostinho tinha sublinhado que a dependência em que se encontram o ser e a obra humana relativamente a Deus não significa que o pecado seja obra de Deus. Ora, se considerarmos o mal como algo ontologicamente negativo, acontecerá que o ser e a ação que a ele se refere carecem de existência. E se o considerarmos como algo ontologicamente positivo, há a possibilidade de postular um maniqueísmo. É o ser racional efetivamente livre ou, como Tomás de Aquino prefere dizer, tem ele o livre arbítrio? Inúmeros filósofos não o creram.

Desde que se trate de explicar e de fundamentar o ato livre, Tomás de Aquino recorre sempre à natureza racional do homem, ou mais precisamente e mais imediatamente, à sua faculdade de julgar: há seres que agem sem julgar, há outros que agem por meio do juízo. Se esse é o resultado de um instinto natural, como é o casa para os animais, então não há liberdade.

Para a filosofia, o livre arbítrio tem origem no Determinismo, que defende que todos os acontecimentos são causados por fatos anteriores. Para a ciência da filosofia, o indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer, seus atos são inerentes a sua vontade, e ocorrem com a força de outras causas, internas ou externas.

COTTINGHAM destaca que a liberdade não consiste num poder qualquer contra causal de aceitar ou rejeitar uma proposição, mas num impulso espontâneo e irresistível para sancionar o que o intelecto reconhece com tanta clareza e distinção que mais nenhuma via é possível, quando nossas percepções não são claras, nós não fazemos bom uso da nossa liberdade, a verdadeira liberdade para Descartes poderá ser conseguida se procurarmos uma percepção tão clara e distinta que uma das alternativas proposta cessa de existir.

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