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MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA

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Por:   •  31/5/2014  •  7.601 Palavras (31 Páginas)  •  695 Visualizações

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RESENHA DO LIVRO: MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA

O Manifesto do Partido Comunista foi redigido por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, e é considerado o texto fundador do marxismo, quando foi publicado pela primeira vez na Europa, alguns países do continente viviam uma crise política, econômica e social ferrenha, esta obra era um manual da revolução, que de uma certa forma repercutiu com muito sucesso desde então, tal obra passou a ser uma das mais lidas na história da humanidade, passando a ter uma forte influência nos movimentos sociais e políticos que ocorreram no decorrer dos tempos, a obra foi lançada como uma espécie de leitura breve, onde o público principal era os operários, assim o propósito de Marx e Engels estava numa forma de conscientizar esta classe de oprimidos e humilhados(trabalhadores).

No Manifesto do Partido Comunista os autores buscavam um novo diálogo da dialética com a modernidade, e firmavam a essência do pensamento marximiano, tal que para Marx a história das sociedades era a história da luta de classes, isso se dá porque quando Marx e Engels fazem um estudo do capitalismo, a análise que os autores fazem é uma análise crítica, do sistema vigente, tanto é que Marx afirma que a burguesia como classe promove uma verdadeira revolução derrubando com força o sistema feudal, mas esta não eliminou o antagonismo que havia na sociedade, tanto é para Marx, o que havia na verdade era não mais do que a exploração do homem pelo homem, a prova disso ele vai buscar na história de tal exploração dos homens entre si. A análise que faz ao reconhecer a burguesia como a classe promovente de uma verdadeira revolução está no fato dessa transpor abaixo não só o sistema que vigorava até então como viria a criar uma nova forma de vida causando uma mudança tão veloz até nunca sido vista pela humanidade, tanto é dos autores a afirmação de que a burguesia fez até da própria dignidade pessoal um valor de troca, dando tanta liberdade que o comércio foi exposto de forma escrupulosa, transformou o sentimentalismo das relações familiares em apenas relações monetárias, isso prova o quanto essa classe dominou e mostrou a grandiosidade do progresso da humanidade em termos de evolução, como afirma Marx construindo maravilhas maiores que do Egito, do que dos aquedutos romanos como o próprio Manifesto expressa bem essa idéia.

Marx e Engels ao descreverem o capitalismo fazem de forma apocalíptica, denotando importantes idéias aquelas que viriam a ser em muita das vezes atravessar o tempo uma delas esta numa das indagações como já foi citado acima, mas procurando agora levar a uma outra observação, o quanto à burguesia foi tão revolucionária, apesar de tanta força que erradicava, essa precisava bastante se adaptar, instalar e expandir em busca de mercados, onde isso se transformava numa necessidade de lhe garantir sobrevivência, pois ela precisa ter o poder centrado em suas mãos, tanto é que para isso teve que destroçar as relações de produção feudal.

Transformando tudo em incertezas a própria burguesia quando se consolidou como classe dominante, nem pode imaginar que iria criar sua própria arma de destruição, como Marx deixa muito claro quando diz que a burguesia criou tanta riqueza que estreitaram os laços entre si mesma, sendo assim criando a arma de sua própria destruição, arma essas que esta na imagem dos operários – ou seja, o proletariado. Marx e Engels deram uma proporção que na medida que cresce o capital da burguesia, cresce também o proletariado, sendo esse sujeito a flutuações do mercado como se fosse artigo, ou até mesmo mercadoria, o que é muito evidente no sistema capitalista, fazendo com que dessa forma o operário perda sua independência.

Na análise de Marx e Engels foi tão densa que os autores, vão identificar até o desvalor social que o sistema posto pela burguesia transformou as mulheres e crianças, passando esses a mero instrumento de trabalho, mas não foi só essa a observação, mostraram também que o operário quando recebe seu salário, cai no outro lado da burguesia, pois são as pequenas camadas médias, mas para Marx não havia determinada diferença entre classe, média, alta, mas sim burgueses e proletariados, por isso há apenas uma luta que é entre essas duas classes antagônicas, e os autores denominavam desta forma, “Toda luta de classes é uma luta política”, isso se dá porque o proletariado é produto da indústria que a burguesia construiu, sendo essa a única classe a se opor à burguesia.

No entanto, é dessa forma que O Manifesto do Partido Comunista procura propor a classe operária, em classe dominadora com poder político fortalecido por todos, abolindo a propriedade burguesa, já o partido comunista não é contra a propriedade, mas sim a propriedade burguesa, assim Marx e Engels afirmava concretamente que na sociedade burguesa, o trabalho do operário era apenas um meio de aumentar o trabalho acumulado, enquanto que na sociedade comunista o trabalho é apenas um meio de enriquecer e melhorar o meio de vida do operário. Para esses autores comunistas ser otimista era algo já revolucionário, pois havia críticas de todos os lados, como religiosa, filosófica e ideológicas, mas para eles essas críticas advinham de uma classe dominante e como o próprio Marx confirmava que as idéias dominantes de uma época eram as idéias da classe dominante, com a revolução comunista isso provavelmente iria mudar, tal fato é que as idéias de Marx e Engels percorreu os tempos transformando alguns lugares do mundo, onde havia pessoas que idealizavam um Estado centrado no proletariado, sonhando e idealizando um dia acabar com a exploração do homem pelo homem.

http://pontosideais.wordpress.com/2010/01/13/resenha-do-livro-manifesto-do-partido-comunista/

Resumo do Livro Manifesto do Partido Comunista

O Manifesto do Partido Comunista teve como autor Karl Marx e Friedrich Engels, teve sua primeira edição no ano de 1848, em Londres.

A proposta do livro refere-se à unificação do pensamento do proletariado (que eram compostos por camponeses, artesãos e operários) a se reposicionarem no contexto mundial, esse objetivo é traçado logo no primeiro prefácio onde é informado que a presente obra teve, em alemão pelo menos doze edições diferentes (Alemanha, Inglaterra e América do Norte), três traduções para inglês e tantas outras em Francês, Russo, Polaco e Dinamarquês. O livro esta dividido em quatro capítulos: Burgueses e Proletários; Proletários e Comunistas; Literatura Socialista e Comunista e Posição dos Comunistas Diante dos Diversos Partidos de Oposição.

Este livro serviu como base para

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