Manifesto Do Partido Comunista
Trabalho Universitário: Manifesto Do Partido Comunista. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joicepaula • 25/5/2014 • 2.579 Palavras (11 Páginas) • 687 Visualizações
MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA
Manifesto Comunista fez à humanidade caminhar. Não em direção ao paraíso, mas na busca da solução de problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio, que diz que todos os homens são iguais. E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas.
Com o surgimento de novos mercados a forma tradicional, feudal ou corporativa, de funcionamento da indústria não consegue abastecer as necessidades crescentes de consumo. Surge assim a manufatura. Então o mestre de corporações é substituído pelo pequeno industrial e a divisão do trabalho corporativo é substituída pelo trabalho no interior das oficinas.
Quando a manufatura já não consegue suprir o mercado consumidor cada vez mais crescente, o vapor e a maquinaria começam a revolucionar a produção industrial. Isso fez surgir à grande indústria moderna e no lugar dos pequenos produtores surgiu os grandes industriais que se tornaram milionários, chefes de exércitos industriais inteiros, esses eram os burgueses modernos donos dos meios de produção.
A burguesia moderna é produto de um longo processo, moldada por uma série de mudanças nas formas de produção, circulação. Já que com o seu desenvolvimento surge também a grande indústria, o mercado mundial, o desenvolvimento do comercio, das navegações e das comunicações. Cada uma dessas etapas de desenvolvimento da burguesia foi acompanhada por um processo político, o que fez sua própria evolução política, pois conquistou o domínio político exclusivo no estado representativo moderno. Isso porque a burguesia desenvolveu historicamente um papel revolucionário.
A burguesia inseriu no lugar da exploração encoberta por ilusões religiosas e políticas uma exploração aberta, sem vergonha, uma relação de troca, dissolveu a dignidade pessoal no valor de troca. Das relações feudais, patriarcais e idílicas foram transformadas em uma determinada liberdade de comércio. Assim todas as formas de trabalho forma resumidas ao trabalho assalariado, uma relação monetária.
A burguesia não existiria se não fossem suas grandes construções, suas revoluções e constantemente sem as relações de produção, os instrumentos para a produção, e por consequência as relações sociais. Ela exprime seu caráter cosmopolita à produção e ao consumo de todos os países, pela exploração do mercado mundial, onde desenvolve uma comercialização na qual quem produz o objeto industrializado não é quem produz a matéria prima. Isso faz com os produtos sejam vendidos para outros países e não só para os países industrializados, em contrapartida as matérias primas utilizadas pelas indústrias são provenientes das regiões mais distantes.
Então, no lugar da autossuficiência e do isolamento das nações surge uma circulação universal, uma interdependência geral entre os países. As ciências, os produtos intelectuais, as literaturas passam a ter caráter mundial, ou seja, passa a ser de domínio geral. A burguesia molda assim o mundo ao seu bel prazer, a sua própria imagem, obriga as nações a adotarem o seu modo, força a introdução da chamada civilização, forçando todos a se tornarem burgueses. A burguesia criou cidades cada vez mais bonitas e prometedoras, submetendo o campo à cidade, causando o êxodo rural e o inchaço urbano. Assim, também submeteu alguns povos aos chamados civilizados, o Oriente sob o Ocidente, entre outros. Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos, causa da centralização do poder político. Criou um único interesse de classe nacional e uma única fronteira aduaneira. Com o aumento da produção surge a livre concorrência.
A epidemia da superprodução causa revolta das forças produtivas contra as modernas relações de produção, contra as relações de propriedade que constituem as condições vitais da burguesia e de seu domínio. Nessas crises grande parte não só da produção, mas também das forças produtivas são destruídas. Exemplo o que ocorreu com o café no Brasil, quando houve superprodução teve que ser queimadas várias sacas.
A burguesia consegue superar crises pela destruição forçada de grande quantidade de forças produtivas, por meio da conquista de novos mercados e da exploração intensa de mercados antigos. Através da preparação de crises mais violentas e da limitação de formas de evitá-las. Assim a burguesia prova do próprio veneno que usou contra a sociedade feudal. E os homens usam as armas produzidas por ela contra ela: os trabalhadores modernos, os proletários.
Assim a classe dos trabalhadores modernos se desenvolve, com o desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital. Esse proletariado é forçado a se vender diariamente, constituem como uma mercadoria qualquer, vulneráveis a todas as vicissitudes da concorrência da concorrência, a todas as turbulências do mercado. Os custos do trabalhador se resumem aos meios de subsistências de que necessita para se manter e se reproduzir. São oprimidos não apenas pelo Estado burguês, mas são oprimidos todos os dias e horas pela máquina, pelo supervisor e, sobretudo, pelos próprios donos da fábrica. Isso pelo objetivo único, o lucro.
O trabalho dos homens é substituído pelo das crianças e mulheres, o salário varia conforme idade e o sexo. Assim os trabalhadores começam a se rebelarem, mas não contra o sistema, mas não contra o sistema e sim contra a exploração demasiada. Os trabalhadores começam a formar associações contra a burguesia, lutam juntos para assegurar seu salário. Fundam organizações permanentes, em alguns lugares ocorrem lutas e revoltas.
A burguesia vive em conflitos permanentes: inicialmente contra a aristocracia; mais tarde, contra segmentos da própria burguesia, cujos interesses passaram a se opor ao progresso da indústria dos demais países. A sociedade já não consegue mais viver sob o domínio da burguesia, isto é, a existência desta já não é mais compatível com a sociedade. De todas as classes que hoje se contrapõe à burguesia, só o proletariado constitui uma classe realmente revolucionaria. Já que as classes médias são conservadoras, reacionárias.
II- Proletários e comunistas
O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo dos demais proletários: a constituição do proletariado em classe, a derrubada do domínio da burguesia, a conquista do poder político pelo proletariado. Assim, a supressão da propriedade não é algo que diferencia o comunismo. As relações de propriedade sempre passaram por mudanças e transformações históricas. Os comunistas podem resumir sua teoria
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