Manifesto Party Comunista
Seminário: Manifesto Party Comunista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: beethwulf • 20/11/2013 • Seminário • 1.568 Palavras (7 Páginas) • 416 Visualizações
Manifesto do partido
Comunista
Autor: Marx e Engels
A liga dos comunistas era composta por exilados alemães. Em 1847, as vésperas de seu segundo congresso, seus membros assumem este nome em substituição ao antigo: liga dos justos, que por sua vez era uma vertente politica da liga dos fora-da-lei, criada por operários alemães em paris no inicio dos trinta. A primeira edição do manifesto em 1848 foi feito em língua alemã. O manifesto do partido comunista justifica-se plenamente, por ser o texto mais conhecido dos autores, que embora jovens quando foi publicado se eventualmente tivessem interrompido suas carreiras não escrevendo mais, já estariam consagrados por terem nos legado este clássico da politica. O manifesto é um dos textos mais lidos da humanidade foi traduzido em todas as línguas modernas do ocidente e do oriente, além de algumas línguas tidas hoje como exóticas (como o iídiche, o ladino, além de 35 línguas do vasto império czarista). Marx passa a ser o grande guru do movimento comunista, fazia apologia á comuna de paris de 1871 e na Alemanha seu pensamento politico mantinha adeptos nos dois partidos operários. O capitalismo produziu uma revolução tecnológica fundamental para o desenvolvimento da humanidade, mas isso nao indica que seja perene. O manifesto se equivocou ao transformar um dogma a inevitabilidade do socialismo como sistema posterior ao atual, consolidado pelo triunfo da luta de classes do proletariado contra a burguesia.
O proletariado não é uma classe homogênea, hoje é apenas uma parcela dos assalariados, que estão divididos em vários setores produtivos, nos quais se incluem executivos com altos ordenados, cujos interesses se assemelham aos de seus patrões bem mais que dos outros assalariados. Os autores do manifesto comunista trabalham a tensão dialética da modernidade, que é ao mesmo tempo sólida e volátil. O próprio manifesto explica que a aplicação desses princípios dependerá, sempre e em toda parte das circunstâncias históricas existentes; que por conseguinte, não se deve atribuir importância demasiada as medidas revolucionarias enumeradas no fim do segundo capitulo. O manifesto é um documento histórico que não temos mais o direito de modificar. Cada uma dessas etapas de desenvolvimento da burguesia foi acompanhada por um progresso correspondente. O poder politico do estado moderno nada mais é do que um comitê para administrar os negócios comuns de toda a classe burguesa. Não deixou de substituir de homem para homem outro vínculo que não o interesse nu e cru, o insensível "pagamento em dinheiro". Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca e no lugar das inúmeras liberdades ja reconhecidas e duramente conquistadas colocou a liberdade de comércio sem escrúpulos. A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então consideradas dignas de veneração e respeito, transformou em seus trabalhadores assalariados o médico, o jurista, o padre, o poeta, o homem da ciência. A burguesia rasgou o véu de comovente sentimentalismo que envolve as relações familiares e as reduziu as meras relações monetárias.
A burguesia revelou como a brutal manifestação da força que a reação tanto admira na idade média encontrava seu completamente apropriado na mais desleixada indolência. A unilateralidade e a estratégia nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis, e das numerosas literaturas nacionais e locais forma-se uma literatura mundial. Ha mais de uma década a história da indústria e do comercio não é se não a historia da revolta das forças produtivas modernas contra as modernas relações de produção, contra as relações de propriedade que a condição de existência da burguesia e de seu domínio. Porque a sociedade possui demasiada ,civilização desmascarados meios de subsistência demasiada da indústria demasiado comércio. Que modo a burguesia vence tais crises? De um lado, através da destruição forçada de uma massa de forças produtivas, de outro através da conquista de novos mercados e da explosão mais intensa dos antigos. De que modo, portanto? Mediante a preparação de crises mais gerais e mais violentas e a diminuição dos meios de evitá-los.
As armas de que se serviu a burguesia para abater o feudalismo voltam-se agora contra a própria burguesia. Mas a burguesia não forjou apenas as armas que lhe trarão a morte; Produziu também os homens que empunharão essas armas.
-Os operários modernos, os proletários. Na mesma proporção em que se desenvolve a burguesia, ou seja, o capital, desenvolve-se também o proletariado, a classe dos operários modernos, que vivem apenas na medida em que encontram trabalho e que só encontram trabalho na medida em que seu trabalho aumente o capital. Tais operários, obrigados a vender peças por peças, são uma mercadoria como qualquer outro artigo de comercio e estão, portanto, expostos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado. A medida que crescem a maquinaria e a divisão do trabalho cresce também a massa de trabalho, quer através do aumento das horas de trabalho exigido num certo tempo, quer através do aumento do trabalho exigido num certo tempo, quer através da aceleração da velocidade das maquinas etc..
Quanto mais a indústria moderna se desenvolve, mais o trabalho dos homens é suplantado pelo das mulheres e crianças. As diferenças de sexo e de idade não tem mais valor social para a classe operaria. Ficam apenas instrumentos de trabalho, cujo custo varia conforme a idade e o sexo. Mas contra os próprios instrumentos de produção: destroem mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência quebram as maquinas incendeiam as fabricas procuram reconquistar pela força a desaparecida posição do trabalhador da idade media. Crises
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