Maquiavel - O Príncipe
Por: Emmanuelle Medeiros • 22/3/2019 • Seminário • 997 Palavras (4 Páginas) • 203 Visualizações
O príncipe, Maquiavel (rascunho)
Cap XV- “Pareceu-me mais conveniente tratar da verdade efetiva da coisa do que a imaginação sobre essa coisa”
“[...] aquele que deixa aquilo que faz pelo o que deveria fazer aprende mais a ruína do que a sua preservação”
“Portanto, é necessário que um príncipe aprenda a não ser bom, e usar esse aprendizado e não o usar segundo a necessidade”
Seria conveniente, para um príncipe, ter todas as qualidades louváveis, mas como não as têm, precisa ser prudente para fugir de todos os vícios que lhe tirariam o Estado;
Virtú é a capacidade que um príncipe deve ter para controlar as ocasiões e acontecimentos do governo;
Cap XVI- “digo que seria bom ter a qualidade de liberdade; todavia, se usadas de modo que tu ganhe fama de liberal, ofende-te; porém, se é usada virtuosamente e como deve ser usada, não a tornas conhecida, e não poderás evitar a infâmia do teu contrário”
“portanto, um príncipe não deve temer, para não ter que roubar os súditos, para poder defender-se, para não se tornar pobre e desprezado, para não ser forçado a se tornar rapidamente, incorrer no nome de mísero, porque esse é um vício daqueles que lhe permite reinar”
“ou és príncipe feito, ou estás te fazendo” “ou o príncipe gasta do seu e de seus súditos ou dos outros”
“e entre todas as coisas que um príncipe deve precaver-se estão o desprezo e ódio; e a liberdade a uma ou a outra coisa te conduz”
“é mais prudente ter o nome de mísero, que faz nascer uma infâmia sem ódio, do que, por querer nome de liberal, ser necessitado a incorrer no nome de rapinante, que faz nascer uma infâmia com ódio”
Cap XVII- “qualquer príncipe deve desejar ser tido como piedoso e não como cruel; porém deve cuidar para não usar mal essa piedade”
“deve portanto, um príncipe não fugir da infâmia de cruel para ter seus súditos unidos e fiéis...”
“contudo, deve ser ponderado ao crer e ao mover-se, de modo que, temperado, com prudência e humanidade, a confiança excessiva não o faça incauto e a desconfiança excessiva não o faça intolerante”
“é melhor ser amado do que temido, ou o contrário. Nem um, nem outro, ambos. No entanto, como é difícil estarem juntos, é muito mais seguro ser temido, quando há de faltar um dos dois”
“[...] porque o amor é mantido por um vínculo de obrigação mútua, o qual, por serem os homens maus, é rompido nas ocasiões adversas ao interesses próprios. Todavia, o temor é mantido pelo medo da punição que jamais te abandona.”
“deve somente engenhar em fugir do ódio”
Cap XVIII-“[...] os príncipes que fizeram grande coisa tiveram a fidelidade em pouca conta e souberam, com astúcia, estontear os cérebros dos homens e, ao fim têm superado aqueles que se fundaram na sua lealdade”
“Portanto, a um príncipe é necessário saber usar a besta e o homem”
“Sendo, portanto, necessário a um príncipe saber usar bem a besta, deve imitar a raposa e o leão, porque o leão não sabe se defender das armadilhas, a raposa não se defende dos lobos. Precisa, portanto, ser raposa para conhecer as armadilhas e leão para atemorizar os lobos.”
“ E se os homens fossem todos bons, esse preceito não seria bom; porém, como são maus e observariam a fidelidade em relação a ti, tu também não tens porque oberservá-la em relação a eles. Nem jamais faltaram a um príncipe razões legítimas para colorir a inobservância”
“[..] e os homens são tão simples, tanto obedecem as necessidades presentes, que aquele que engana encontrará sempre quem se deixe enganar”
“ E há que se entender isso, que um príncipe, sobretudo um príncipe novo, não pode observar todas aquelas coisas pelas quais os homens são tido como bons , sendo mesmo necessário, para manter o Estado, operar contra fé, contra a caridade, contra a humanidade, contra a religião”
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