Mundo pós moderno

1. Tese ou Objetivo do Capítulo

O objetivo do livro é discutir sobre o relativismo dos conceitos políticos, culturais, éticos e estéticos, onde não se admite uma verdade definitiva na era pós-moderna e onde se pode alterar cultura e natureza.

1. Resumo dos capítulos e relação dos mesmos com a tese do livro.

- Modos e modas de nosso tempo: Neste capítulo é falado das transformações sofridas pela moda, de como as pessoas se portavam diante dela e de como isso foi mudando ao passar dos anos. Nas décadas de 60/70 só pelo modo como uma pessoa se vestia, percebíamos suas ideias e opiniões. Ao passo que hoje, o modo como uma pessoa se veste, não quer dizer nada sobre ela, é algo superficial. A moda hoje é algo que ocorre renovação permanente, o que ontem era novidade, torna-se velho rapidamente. Podemos relacionar a moda e o modo de nosso tempo com o relativismo de modo que o comportamento, a estética das roupas e a forma de pensar dos indivíduos são algo passageiro.

- Quando o vídeo game captura a vida: Neste capítulo os autores falam de como passar o tempo no vídeo game se tornou uma característica marcante do pós-modernismo, uma combinação entre tecnologia e fantasia. Há dois lados, o dos otimistas que acreditam que essa tecnologia pode ser impulso à educação, ajudando no raciocínio e no modo de guardar informações, e há o lado dos pessimistas que acreditam que possa estimular o individualismo, confusão entre o mundo real e a fantasia assim causando uma relação entre o jogo e o crime. Podemos ver o relativismo dado na tese do livro, na forma que o vídeo game não pode ser considerado bom e nem como ruim, assim tendo que relativizar como é encarado e buscando o equilíbrio em como se usa.

- A sociedade das tribos: Neste capítulo mostra como surgem as organizações sociais, grupos ou tribos. Há os grupos dos funkeiros, neonazistas, gangues informatizadas, torcidas organizadas, cyberpunks, etc. Cada um desses grupos criam suas próprias leis e fogem dos padrões da política e da sociedade, além de quererem interferir e mudar o mundo da maneira deles. Esses grupos tentam através do irracionalismo, violência, fascismo e nazismo buscar um “sentido perdido” visto que a ciência e o poder representativo não são mais capazes de emancipar a humanidade. O relativismo está presente na intenção desses grupos e na forma como eles usam pra atingir seus objetivos.

- A música que não é música: Neste capítulo é falado que na década de 50 os modelos tradicionais do rock não aceitavam que fossem alterados os tons das músicas. Se passaram 40 anos e houve uma renovação das formas de se compor música, surgindo  o rap music, hip hop, sampling, entre outros. Os autores mostram que hoje, mesmo com lei contra plágio, ninguém consegue controlar os direitos autorais. Chegou a um ponto que as novas tendências musicais tentam de alguma forma “surfar” nos limites da criação, cada um faz a música de um jeito, alguns pregando a violência, outros combatendo. Há diversas faces da música pós-moderna, entrando assim no relativismo, com quebras de padrões pré-estabelecidos.

- A droga como poder estratégico: Neste capítulo os autores falam do crescente consumo de drogas e fazem uma comparação entre o sentido do consumo de drogas nos anos 60 e o uso atual. As drogas funcionavam como aliadas a satisfação de um prazer negado pelo mundo real, pelas emergências do dia-a-dia, era uma forma de “fugir” dos problemas do cotidiano, mas logo em seguida foi proibido o uso das drogas, assim se tornando um problema social, pois começou o tráfico pesado. Hoje, o narcotráfico comanda grande parte da economia mundial, por meio de traficantes e máfias. Podemos perceber o relativismo quando os autores expõem os lados positivos e negativos da legalização das drogas.