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NICOLAU MAQUIAVEL O PRÍNCIPE

Por:   •  4/4/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.939 Palavras (24 Páginas)  •  1.108 Visualizações

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COLÉGIO ESTADUAL GENOVEVA PELISSER

ALEXANDRE DALL' ALBA

NICOLAU MAQUIAVEL

O PRÍNCIPE

SANTO EXPEDITO DO SUL

2016

ALEXANDRE DALL' ALBA

NICOLAU MAQUIAVEL

O PRÍNCIPE

Projeto de pesquisa desenvolvido como conclusão da disciplina do Seminário integrado, do Ensino Médio Politécnico, 3º ano, do Colégio Estadual Genoveva Pelisser, sobre a orientação da professora Keila Pistore Schenhel.

Professora Keila Pistore

SANTO EXPEDITO DO SUL - RS

2016

Sumário


|1. INTRODUÇÃO.............................................................           |Pág.4|
l2. PROBLEMATIZAÇÃO............................................................              |Pág.5|

|3. JUSTIFICATIVA...................................................................................|Pág.6|
|4. OBJETIVOS........................................................................................ |Pág.7 |
| 4.1. Objetivos Gerais....................................................................... |Pág.7|
| 4.2. Objetivos Específicos............................................................... |Pág.7|
| 5.0 DESENVOLVIMENTO          |Pág 8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18 |
        | Capítulo V – Vida e Obra de Maquiavel............................... |Pág.8,9 |
        | Capítulo VI – O Príncipe (disposições gerais).................................................................................... |Pág.10,11,12,13|
        |Capítulo VII Concepções de estado e de moral....................|Pág. 14 |

        |Capítulo VIII Abordagem direta do problema....................................................................................... |Pág. 15,16 l

        | Capítulo IX Algumas das obras de Nicolau Maquiavel........ |Pág.17 |
        |Capítulo X Contribuição de Maquiavel, para as ciências         políticas...................................................................................... |Pág.18|
l 6 METODOLOGIA .............................................................................. |Pág. 19|

l 7 CONCLUSÃO................................................................................. |Pág. 20|
| 8 BIBLIOGRAFIA............................................................................... |Pág.21l






                                         INTRODUÇÃO


           
Maquiavel formulou muitos conceitos importantes na história do pensamento político. Dentre outras formulações, uma nova classificação das formas de governo em monarquia e república. O assunto, além de outros, é abordado por Maquiavel na obra “O Príncipe”, a qual trata da política militante (combate) e foi escrita no exílio.

            O livro é dedicado, quase inteiramente, aos novos principados, onde o poder é conquistado por quem ainda não era um príncipe (tal como aconteceu em Milão, com Francisco Sforja, para citar um exemplo apresentado pelo próprio Maquiavel).

           Dentre as problemáticas mais relevantes levantadas pelo autor, incluem-se a defesa da subordinação do poder religioso ao político (fato que levou sua obra ao índex de livros proibidos durante o período da Contra-Reforma) e, ainda, o conhecimento do Estado no seu fundamento, optando por enquadrá-lo como objeto de estudo, ao invés de idealizá-lo, relatando, pois, não só os pontos louváveis de um governo, como também as dificuldades possivelmente encontradas.

           Nestes mais de cinco séculos que nos separam da época em que viveu Maquiavel, vários estudiosos abordaram sua obra, mas um número consideravelmente maior destes estudiosos evocam seu nome para designar algo pejorativamente de “maquiavélico”, associando-se, assim, este termo à ideia de um procedimento astucioso, velhaco, traiçoeiro.

          Todavia, argumentos relevantes, encontrados em alguns trechos da própria obra de Maquiavel, mostram seu caráter “não maquiavélico”, traçando um perfil de mero historiador:

                                  2.PROBLEMATIZAÇÃO


         

           A complexidade dialética do caráter de Nicolau Maquiavel, explícito com grandiosidade em sua obra “O Príncipe”, vem dividindo a opinião dos críticos em duas vertentes distintas durante séculos. São estes os “maquiavelistas” (ou anti-maquiavel) e os “maquiavelianos”.

Os “maquiavelistas” acusam-no de ser um mero oportunista político, partidário dos vencedores, violador de valores como justiça e compaixão, divulgador de idéias subversivas do núcleo do poder e defensor dos déspotas.
Da parte dos simpatizantes “maquiavelianos”, suas teses são sustentadas, principalmente, pelas próprias palavras de Maquiavel, que sempre contestou a hipocrisia de se mascarar com aparência honesta uma ação indigna. Defendem, portanto, seu caráter historiador, que pretendia desmistificar o poder e despojá-lo de qualquer moralidade aparente através da revelação dos procedimentos dos bastidores do poder.

Apesar da impossibilidade de qualquer consenso de ideias, buscar-se-á mostrar, no decorrer desta pesquisa, estas diversas teorias, teses e especulações que problematizam o verdadeiro objetivo de tão intrigante obra.


                                 

3.JUSTIFICATIVA

         

            O presente trabalho visa expor a importância do pensamento de Maquiavel no que se refere à concepção de Estado, de poder e de política, além de considerar as diversas formas como um verdadeiro príncipe pode conquistar e preservar-se no poder.

             Tal percepção do mundo em que estava inserido contribuiu de maneira particular para o desenvolvimento da Ciência Política, visto que sua obra revolucionou as teorias políticas subsequentes à sua publicação, além de ter abordado uma nova visão do Estado, livre das ideologias idealistas do passado e apresentando-o tal como é na realidade.
         

             A grandeza dessa obra de inestimável sabedoria política reside no fato de haver definido as constantes da ação política, evidenciando sua extrema atualidade para a compreensão da problemática política contemporânea.
Sugerindo a discussão dos problemas morais, filosóficos, políticos e religiosos, seu “manual” é uma forma de compreender e justificar o poder que organiza a sociedade e domina o indivíduo. Além disso, foi uma forma de mostrar ao povo as diferentes facetas dos governantes, provocando, ainda hoje, um questionamento das pessoas sobre a realidade política em que vivem.
         

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