Nicolau Copérnico
Por: Lucas Máximo • 7/10/2015 • Trabalho acadêmico • 444 Palavras (2 Páginas) • 663 Visualizações
Nicolau Copérnico
Biografia
Nasceu na cidade de Torún na Polônia em 19 de fevereiro de 1473 e faleceu em Frauemburgo, no mesmo país, no dia 24 de maio de 1543.
Copérnico foi o astrônomo e matemático polonês que desenvolveu a teoria heliocêntrica do sistema solar. Ele também foi cónego (participante da liturgia) da Igreja católica, governador, administrador, jurista, astrólogo e médico.
Teoria Heliocêntrica
A teoria heliocêntrica proposta em 1537 por Copérnico afirmava que o sol era o centro do sistema solar, opondo-se à teoria até então aceita, a geocêntrica, que afirmava que a Terra ocupava o centro do universo. Esta teoria é considerada uma das hipóteses científicas mais importantes de todos os tempos, tendo constituído o ponto de partida da astronomia moderna.
Importância na história da Filosofia
É difícil imaginar uma relação entre a Revolução copernicana (estimulada pela teoria heliocêntrica) e o início da Filosofia Moderna, já que o objetivo de Copérnico era somente provar que o Sol era o centro do sistema solar; ele não planejava reformular todo o pensamento filosófico na sua época. Copérnico, contudo, não conseguiu provar sua teoria devido ao ceticismo (doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza a respeito da verdade) de seus contemporâneos.
Apesar da Revolução Copernicana não ter acontecido na época do próprio Nicolau Copérnico, ela serviu como a chave que ligaria a máquina da Filosofia Moderna.
Johannes Kepler corrigindo e aprimorando a teoria heliocêntrica de Copérnico, conseguiu finalmente provar que o sol era o centro do sistema solar, derrubando a teoria milenar do Geocentrismo, que tinha Terra como o centro do universo.
A maior defensora do Geocentrismo desde o Século XV era a Igreja Católica, ela dizia que Deus estava na Terra, portanto o nosso planeta era o centro do Universo. Quando Kepler, um protestante, publicou os resultados dos seus estudos, ditando uma mudança radical na astronomia, a Igreja começou a ser cada vez mais criticada uma vez que não sabia dizer nem onde seu próprio Deus estava. Isso acabou agravando mais a situação da igreja católica em uma época de ascensão do protestantismo. Entre os principais críticos estavam justamente os protestantes e filósofos do Renascimento.
O próprio Kepler se tornou um cientista do Renascimento e juntamente com outros críticos e pensadores romperam a Filosofia completamente dos conceitos da Igreja e retomaram as referências da Filosofia Antiga. O objetivo não era mais tentar provar a existência de Deus ou assuntos do gênero, mas sim explicar o ser humano; o homem passa a ser o centro das reflexões filosóficas a partir do Renascimento.
Conclui-se que existe uma relação muito próxima entre a Revolução Copernicana e o início dos pensamentos filosóficos modernos, nos quais predominam as ideias sobre a tecnologia, a experimentação e desenvolvimento científico.
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