O LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Por: Fernando Rodrigues • 10/8/2020 • Trabalho acadêmico • 1.773 Palavras (8 Páginas) • 219 Visualizações
FACULDADE PITÁGORAS
FILOSOFIA LICENCIATURA
FERNANDO DOS SANTOS RODRIGUES
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Rio Branco
2020
FERNANDO DOS SANTOS RODRIGUES
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE
DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Trabalho apresentado à Faculdade
Pitágoras, ao curso de Filosofia, como
pré-requisito para obtenção parcial de nota
nas disciplinas: Educação inclusiva, Libras,
educação e tecnologia, Homem cultura e
sociedade, práticas pedagógicas e
educação a distância.
Profa. Juliana Chueire Lyra
Profa. Tirza Cosmos dos Santos Hirata
Profa. Natalia Germano Gejão Diaz
Profa. Maria Elisia Correa Pacheco
Profa. Luciane Guimarães Batistella
Bianchini
Profa. Fabiane Luzia Menezes Santos
Rio Branco
2020
1
INTRODUÇÃO
Ao olharmos para história da humanidade podemos ver em diferentes
sociedades e culturas as grandes dificuldades vividas pelas pessoas com algum tipo
de necessidade especial, elas muitas das vezes eram abandonadas à própria sorte,
sofriam castigos, segregação e muitas vezes eram condenadas até mesmo à morte.
Embora essas adversidades tenham de certa forma diminuindo, elas não
acabaram, e mesmo nos dias de hoje podemos ver que o simple direito
constitucional de ir e vir não é uma realidade para um considerável número de
pessoas com necessidades especiais.
Olhamos para uma sociedade onde as pessoas com deficiência têm que
se adaptar, se encaixar, já que essa sociedade não está preparada para acolher.
Dito isto, a presente produção textual trata sobre a importância da
inclusão social de pessoas com necessidades especiais. Tendo em mente que as
dificuldades não são pontuais e particulares, isso porque, observa-se que o
despreparo e a ausência de um olhar inclusivo ocorrem ao longo de toda a vida do
indivíduo, desde o período pré escolar, escolar, profissional e social, e não é
particular uma vez que o sofrimento é extensivo aos familiares, que tentam na
medida possível minimizar as dificuldades.
Ao olharmos para esse histórico, de dificuldades de muitas lutas mas
também de conquistas. Observa-se que mais importante do que a “inclusão” é a
geração de uma mudança de mentalidade sobre a pessoa com deficiência, de achar
que são coitados ou incapazes, é necessário romper com a barreira do preconceito,
por meio de uma nova mentalidade que mude o velho paradigma da invisibilidade
social, bem como os padrões tidos como de “normalidade”.
Desse modo, o presente estudo tem como desafio mostrar que embora
hajam as diferenças é possível conviver e principalmente aprender com elas, tem
ainda como objetivo refletir sobre a problemática e propor soluções, ainda que
dentro da visão de mundo do autor.
DESENVOLVIMENTO
2
Vivemos em um mundo plural, globalizado e diverso, vemos máquinas
que trazem praticidade, agilidade e facilidade para a vida cotidiana das pessoas,
vemos que o homem tem se mostrado capaz de grandes feitos, por meio de suas
invenções é possível viajar grandes distâncias em um curto espaço de tempo, o
homem foi capaz de romper a barreira do som, só ainda não conseguiu romper em
sua totalidade a barreira do preconceito.
Embora o preconceito tenha vários matizes, aqui daremos destaque para
o vivenciado pelas pessoas com deficiências e necessidades especiais.
Segundo o dicionário Aurélio, deficiência é sinônimo de falta, falha,
curteza e imperfeição. Mas medindo por qual parâmetro? Esse questionamento
serve de base e mesmo de proposição para se repensar, antigas verdades, antigos
valores e por quê não dizer antigos conceitos.
A mudança desses paradigmas é possível através de uma nova postura,
um novo olhar, “enxergando as pessoas não a partir das suas limitações mas das
suas possibilidades”. (RODRIGUES, 2019).
No Brasil, essa mudança foi marcada pela Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) que assegura a
inclusão de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, no ensino regular. De acordo com o Censo 2010, algo em
torno de 23,9% da população, isto é, quase um quarto dos brasileiros,
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