A LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Por: Micaele Abreu • 25/8/2021 • Trabalho acadêmico • 3.747 Palavras (15 Páginas) • 197 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE PEDAGOGIA - 1º SEMESTRE
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
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LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Educação Inclusiva, LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, Educação e Tecnologias, Homem, Cultura e Sociedade, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente, Educação a Distância.
Orientador: Prof., Juliana Chueire Lyra,Tirza Cosmos dos Santos Hirata, Natália Germano Gejão Diaz, Mari Eliza Corrêa Pacheco, Luciene Guimarães Bastistella Bianchini lilian e Amaral da silva Souza.
2020
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 10
4 REFERÊNCIAS 11
- INTRODUÇÃO
Para compreender o processo que envolve a inclusão social de crianças com deficiências em ambientes como escolas e lazer, é necessário primeiramente compreender como se iniciou a história dessas pessoas com deficiência no Brasil e no Mundo, as dificuldades que foram enfrentadas por elas na busca pelo por seus direitos, buscando romper barreiras atitudinais, físicas e de comunicação que a sociedade impôs aos mesmos dificilmente de serem vencidas. É preciso compreender os aspectos sociais e as politicas públicas envolvidas e que vem até nos dias hoje sendo foco de estudo na sociedade, buscando aprimorar recursos para que as pessoas com deficiência possam se sentir verdadeiramente incluídas.
Todas as crianças tem direito a educação de qualidade e meios propicios para o seu desenvolvimento, segundo o que rege o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolecente), as crianças com necessidades educativas especiais também tem o direito a educação especial e ao lazer sendo dever do estado e da familia viabilizar a melhor forma de propiciar essa educação. No Brasil existe leis, que foram criadas especificamente para atender todas crianças e adultos com deficiência tendo o seu direito garantido desde de a infância e ao longo da vida, apesar disso, a criação de leis que tem como objetivo garantir que essas pessoas tenham o acesso digno a educação, cultura, trabalho e lazer, ainda sim muitas pessoas com deficiência ainda encontram barreiras diariamente que precisam ser vencidas. A Inclusão social começa desde de muito cedo e a escola tem o papel fundamental , pois é apartir dela que se forma cidadões criticos e reflexivos capazes conviver e respeitar o próximo.
O objetivo deste trabalho é mostrar como a inclusão das pessoas com deficiência ocorre dentro do âmbito educacional e nas práticas de lazer e cultura e a importância das novas tecnologias para as crianças e adolecentes deficientes. Buscando respaldo teórico acerca dos conceitos de lazer, educação de crianças com deficiência e acessibilidade, possibilitando trazer importantes informações para refletir sobre o assunto.
Segundo Marconi & Lakatos (1991, p. 183 ), a pesquisa bibliográfica tem como finalidade "colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito sobre determinado assunto".
2 DESENVOLVIMENTO
Ao longo da história da Humanidade, não há registro, até por volta de seis mil a. C. (Rossetto et al, 2006), de como viviam as pessoas portadoras de alguma deficiência. Na Grécia antiga, crianças e adultos “saudáveis e fortes” se preparavam para servir ao Exército com proposito de defender o Estado. As crianças que nasciam com algum tipo de deficiência, ou seja, não nasciam “saudáveis e fortes” eram jogadas em um precipício, pois o Estado entendia que essas crianças não tinham condições para servi-lo. Nessa época pessoas que voltava de guerras com algum membro de seu corpo arrancado durante as lutas também tinham o mesmo destino dessas crianças. Com o passar do tempo ocorreu uma profissionalização por parte do exército Romano e a partir daí crianças da autarquia que nasciam com algum tipo de deficiência passaram a ser consideradas por parte do Estado e da sociedade e algumas delas chegaram a governar impérios como: Tiberius, Servius Galba, Aules Vitelus. Contudo as crianças de famílias de classe inferior que nasciam deficientes eram abandonadas pelos seus entes ou até mesmo mortas pelos próprios.
Na Idade Média, ouve a divisão das classes sociais, sendo esta passando a ser composta por trabalhadores, sacerdotes e guerreiros. A prática de eliminar as crianças que nasciam deficientes passou a ser abominada pelo cristianismo, dessa forma deixaram de sacrificar essas pessoas com deficiência. As pessoas com deficiência passaram a ficar segregadas em hospitais ou asilos. A princípio mantidos pela Igreja, com o desenvolvimento social, esses hospitais foram sendo secularizados. Como o número de hospitais não eram suficientes para atender a todos os indivíduos com deficiência, alguns eram aceitos para serem bobos da corte ou mesmo eram aceitos por razões supersticiosas. Outros tantos ficavam perambulando pelas ruas (Rossetto et al., 2006).
Com o grande avanço do Capitalismo, as pessoas com deficiências não eram aceitas no mercado de trabalho, pois eram vista como pessoas incapazes de suprirem demandas de mão de obra, eram descriminadas e sofriam com barreiras atitudinais impostas pela sociedade.
No processo de escolarização, o sistema para essas pessoas portadoras de deficiência era ainda mais perverso, tomando uma extensão ainda maior, pois a grande maioria dessas pessoas eram negligenciadas e excluídas durante esse processo.
Desde a década de 90 a legislação brasileira vem passando por diversas mudanças positivas, focada em buscar soluções voltadas para promoção de politicas educacionais inclusivas para pessoas com deficiência. O Brasil foi palco de grandes acordos e tratados internacionais favoráveis à inclusão de pessoas com deficiência, devido a grandes manifestações ocorridas por todo mundo na busca pela inclusão social.
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