PORTFÓLIO LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Por: Melina Binhote • 13/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.158 Palavras (5 Páginas) • 242 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
INTRODUÇÃO
Aspectos históricos mostram que ao longo do tempo, a humanidade passou por transformações com relação aos movimentos de inclusão no Brasil e no mundo, até chegarmos ao que chamamos hoje de educação inclusiva nas escolas.
Este trabalho apresentará alguns aspectos históricos, bem como alguns paradigmas, como por exemplo a segregação, a integração e a inclusão. Para tanto, serão abordado alguns movimentos sociais que contribuíram para o processo de inclusão, como era no passado e como é nos dias de hoje. A inclusão dos alunos público alvo da educação especial (PAEE), iniciou-se há mais de uma década, porém de modo pouco estruturado e de forma gradual.
Assim, o objetivo principal deste trabalho é demonstrar e justificar a importância da garantia dos direitos à educação, saúde e lazer das crianças com deficiência.
DESENVOLVIMENTO
Ao pensarmos no paradigma da inclusão, há que se refletir acerca de diversas outras questões como qualidade na educação e no acesso ao lazer da criança com deficiência. Esta visão requer sistemas de ensino para a necessidade de uma nova organização dos espaços educacionais e de lazer, com vistas à eliminação das barreiras que dificultam ou impedem tanto a participação e a aprendizagem de todos na escola, como no tempo de distração e entretenimento.
Além do tema da aprendizagem, a acessibilidade aos espaços de lazer destaca-se pela importância que desempenha no desenvolvimento da criança, uma vez que o ato de brincar, o lúdico oferece situações imaginárias, possibilitando a exploração do mundo à sua volta, fortalecendo o conhecimento empírico. Outro fator que pode ser destacado é a interação com o ambiente, incentivando a locomoção da criança de forma global. Não menos importante, é a gama de possibilidades do desenvolvimento social da criança com deficiência, através da integração com outras crianças.
Associar o aprendizado na infância ao ato de brincar, se divertir, ter lazer faz parte de compreender que esta etapa é necessária ao ser humano, sendo ele com deficiência ou não. É na infância que ocorrem interações que tornam a aprendizagem significativa, sendo parte do desenvolvimento humano a interação o indivíduo, o mundo e o meio em que ele vive.
Conforme previsto na Lei 13.146/15, que é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania, acessibilidade é a possibilidade e a condição de alcance, para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público e privado de uso coletivo, pelas pessoas com deficiência. Como podemos ver, essa lei não está restrita apenas à escola, mas se estende também ao lazer.
Toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) deve ter direito à igualdade de oportunidades assegurada. De acordo com a Lei de Diretrizes Básicas da Educação (LDB), isso deve começar ainda na fase escolar, a partir do contato com práticas e metodologias que garantam a acessibilidade na escola.
A rede regular de ensino deve oferecer educação especial para qualquer aluno com deficiência. Esse processo exige mudanças na maneira de conduzir as aulas e também no modo de se relacionar com as turmas e famílias. Em outras palavras, é preciso preparo por parte dos educadores e profissionais envolvidos na gestão escolar.
Apesar da importância desse tema, muitos locais ainda não contam com as adaptações necessárias para atender públicos tão diversificados. Nesse sentido, é importante buscar melhorias o quanto antes para que a inclusão escolar se torne uma realidade comum.
Apesar de todo o exposto, nem todas as crianças tem a oportunidade de brincar de forma adequada, existem fatores que impedem que isso acorra. É importante considerar o fato de que o ser humano difere-se entre si em suas individualidades e não é diferente com a pessoa com deficiência. Para cada indivíduo existe um diagnóstico, cada deficiência tem sua particularidade. Segundo RIBAS (1994, p.26), existem as deficiências físicas (de origem motora: amputações, malformações ou sequelas de vários tipos), as deficiências sensoriais, que se dividem em deficiência auditiva (surdez total ou parcial) e visuais (cegueira também total ou parcial) e deficiências mentais (de vários graus, de origem pre, peri ou pós-natal). Entretanto, o que fica evidente e assegurado, é que a pessoa com deficiência, não pode jamais ter seus direitos usurpados.
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