O Orgulho e Vaidade
Por: AnaVictoria • 1/5/2018 • Dissertação • 644 Palavras (3 Páginas) • 240 Visualizações
O orgulho e a vaidade
Apontamento do que foi dito no discurso do filósofo Leandro Karnal:
“Pecados e valores resignificados com o tempo. A vaidade que outrora nos condenava e vista como pecadora, hoje é sinônimo de amor próprio e auto estima. Um eu que antes era reprimido, agora destacado, em busca de aprovação, aplausos, reconhecimento e aceitação.”
“Vivemos para sermos notados, reconhecidos e visto. Senão, tudo é em vão. Basicamente uma vida em função da aprovação do outro.”
“Para Bauman, eu me torno referencia de tudo, e todas as coisas são para massagear meu ego. Não mais persistimos e lutamos pelas pessoas; tudo é substituível, com o objetivo de nos engrandecer.”
“O orgulho é inerente ao ser humano. Por trás de cada virtude, há uma exuberância.”
Ideologia
Um conjunto de ideias com o qual nos identificamos, atraídos por interesses em comum. Esse sentimento de identificação, repreende tudo que for contrário, visto como incabível, inaceitável.
Para Marx, é objeto de alienação e dominação por parte dos poderosos sobre os proletariados. Assim o fazem arrancando do povo sua práxis- compreensão de que são agentes/atores da construção sócio-político-histórico da sociedade.
O objetivo dos poderosos seria, então, fazê-los acreditar naquilo que os convém, como exemplo, que não há divisão social, preconceitos, desigualdades e dissimula a luta de classes.
As nossas ideias são resultantes de experiências, por sua vez, provenientes das aparências que apresentam-se como realidade. Meramente ideias abstratas, pois não correspondem ao todo.
Molda e uniformiza o modo de pensar, de acordo com os interesses de alguém no domínio.
Ademais, não é um fato individual, mas uma reprodução de valores, hábitos, crenças oriundas de tradições e vivências.
Democratização do amor e amizade
De todos, por todos e para todos. => teoria da democracia.
Por serem invenções, construções humanas, podem ser alterados, resignificados.
Hoje, a democracia é vista como o compartilhamento de poderes entre todos.
- Amor Eros:
Amor carnal; atração/impulso físico pelo belo, o que se vê. (Platão)
Um sentimento, uma emoção, uma paixão. (Aristóteles)
- Amor philia:
Seria uma disposição do caráter. A verdadeira amizade se daria pela identificação com o outro de acordo com quem ele é. As demais, como por interesse e prazer, seriam parciais.
Aristóteles deu maior valor a amizade, enquanto que Platão ao amor. Para o primeiro, não sendo, pois, um sentimento.
- Romântico:
Para ilustrá-lo, a filósofa Tiburi cita o amo cortês, cujo põe a mulher num ideal de donzela em perigo, e o homem sua solução, heroico.
Ele é idealizado, e por isso, inalcançável, já que prega uma busca pela “cara metade”.
- Ágape:
Seria aquele amor generoso, sem buscar retorno, também divino. Amor ao próximo.
Relação entre o filme e Mito da Caverna
Assim como no mito, a obra aborda a forma em que o dogmatismo da instituição os aprisiona a uma forma de pensar único. O professor, como o “herói”, um dia já esteve na posição dos alunos, os quais tem outras fontes de conhecimento ocultos. De forma visionária, ele lhes apresenta o Carpe Diem e uma nova visão acerca da poesia. Dessa maneira, cria alunos pensadores, não mais meros repetidores. O sistema de ensino vigente na Academia Welton, molda os alunos desde novos, lhes oferecendo um conhecimento parcial, como uma sombra do que está lá fora. Contudo, a liberdade para as correntes existente no conhecimento trazido pelo professor Keating traz, inicialmente, uma certa resistência, fazendo alguns quererem retornar para a zona de conforto ao qual estavam acostumados, pelo incômodo ao novo e não tradicional. Conforme foram adaptando-se, e alimentando uma motivação interior pelo diferente, deparam-se com o sol, a luz da verdade, antes desconhecida, mas agora lhes dando a visão do mundo exterior, formado pelas essências e verdades, não mais aparências e ilusões. O entendimento da limitação do tempo, adquirida através do significado de carpe diem, os conduz a uma busca pelo crescimento, que traz riscos e desafios, podendo levar alguns a desejarem o retorno à caverna.
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