O PLANTÃO PSICOLÓGICO NUMA PERSPECTIVA HUMANISTA-FENOMENOLÓGICA.

RESENHA

SOUZA, Alisson da Silva; CARNEIRO, Virgínia Teles. O PLANTÃO PSICOLÓGICO NUMA PERSPECTIVA HUMANISTA-FENOMENOLÓGICA. Revista Extensão & Cidadania, [S.l.], v. 4, n. 7, set. 2017. ISSN 2319-0566. Disponível em: <http://periodicos2.uesb.br/index.php/recuesb/article/view/2400>. Acesso em: 14 jun. 2020 doi: https://doi.org/10.22481/recuesb.v4i7.2400.

O presente artigo teve como análise mostrar que dos atendimentos numa perspectiva humanista-fenomenologia a parti de um projeto de extensão, por meio de uma Plantão Psicológico. Sendo que o plantão psicológico possibilita ao estudante de psicologia uma aprendizagem real, no que diz respeito por seus estudos em prática. Uma vez que o plantão possibilita um tipo de experiência que assenta os futuros profissionais de psicologia diante duma prática ativa e sem interrupção. Visto isso, essa experiência torna o estudante de psicologia mais apto e sensíveis as várias características de sujeitos que ali aparecerão.

A pesquisa também buscou mostrar a importância desse serviço, avaliando que a emergência ou o atendimento não acontece somente no caso de dor ou sofrimento do corpo físico. O artigo assinala para a relevância das práticas de extensão, que permitem uma formação de profissional que valoriza a cidadania, à medida que democratizam a promoção dos conhecimentos compartilhados na universidade pública a sociedade, constituindo um exercício acadêmico que junta a instituição com as demandas da população que neste caso, da necessidade por escuta psicológica. Isso faz conjeturar que é necessário expandir a prática do Plantão Psicológico, tornando-o a democratização das possibilidades de atendimento e serviço de psicológico. É pautado neste juízo de valor que se refere à atuação dos plantonistas, apresentado no texto.

Ademais o Plantão Psicológico apresentou uma ótima experiência de contato com a clínica, para os estudantes participantes do projeto de pesquisam, sendo este, não estruturado na forma clássica da psicoterapia, isto é, na frequência pré-estabelecida de encontros, porém de um ou no máximo dois encontros,  visto que, a ajuda psicológica. Sendo assim, o estudante-plantonista teve a oportunidade de desenvolver a capacidade tão basilar para formação do discente em psicológica de escutar, ver e sentir o outro ativa e claramente, quando as emoções eram transmitidas em curso de cada indivíduos que procurava o Plantão.

A investigação do Plantão Psicológico apresentou para os plantonistas uma possibilidade holística de pensar a clínica por meio de prisma diferente do habitual permitindo o contato direta com realidade subjetiva dos clientes e as várias formas de expressão do sofrimento humano, no qual amplia as vastas possibilidades de atuação na Psicologia.

É no Plantão que o estudante de psicologia irá perceber as demandas da sociedade, no que diz respeito a necessidade pelo serviço psicológico. E dentro dessa experiência, sua formação será lapida, fornecendo-lhe elementos mais humanista para escuta psicológica empática.  

No texto estudante-plantonista percebeu que a clareza aos clientes que aquele atendimento não é uma receita para dar resposta para questões e resolução dos seus problemas, mas sim um lugar de acolhimento e aceitação das necessidades de serem ouvidas dando-as um ambiente para expressar seu sentimento e emoções de forma mais autêntica possível.

Vale salientar que a pesquisa levantou a questão da importância, das políticas públicas, seja elas da saúde, bem como para educação. E o papel das Universidades públicas e privadas no que diz respeito na orientação para ver a educação e saúde não como gasto, mas como investimento e necessidade da aproximação e missão das Universidades públicas e privadas com pleno desenvolvimento da sociedade.