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Gestão De Pessoas Numa Perspectiva Humanista

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Por:   •  9/10/2013  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  575 Visualizações

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Gestão de Pessoas numa perspectiva humanista

(Salim Georges Khouri Neto)

O texto reflete a psicologia humanista aplicada à gestão de pessoas, com a descrição dos principais motivos pelos quais se fez necessária a adaptação das empresas para uma visão mais ampla do ser humano.

A adoção de ferramentas e políticas para humanização veio junto às novas necessidades do capitalismo, que vive em uma crise, devido às mudanças dos padrões rígidos utilizados no passado como, por exemplo, o Fordismo e o Taylorismo.

Além disso, pesam na necessidade de enxergar o homem, a flexibilização, a terceirização, o desmoronamento do leste europeu, o suposto fim do socialismo e conseqüente expansão do neoliberalismo.

O auge da revolução tecnológica no período pós-industrial, que trouxe redes mundiais de telefonia, satélites, internet, acarretou uma mudança no pólo da informação e mudança na noção de tempo e de produção do conhecimento.

O novo contexto cultural gera também mudanças relevantes nos processos de produção do conhecimento e de formação profissional, gera a necessidade de selecionar e filtrar as inúmeras informações disponíveis, de aprender e reaprender.

A busca incessante pela produtividade acarretava na substituição de mão-de-obra por máquinas ou por pessoas menos preparadas para que recebam menores salários e benefícios, elevando a exploração do trabalhador. Com as inúmeras alterações nesse mercado parte dos trabalhadores se qualificaram e outras não.

Por outro lado, o mercado vem exigindo, a cada dia, a formação de um profissional cada vez mais super qualificado, motivado, comprometido e que vista a camisa da empresa.

Taylor, fundador da teoria moderna da administração, foi grande estudioso do processo de trabalho e identificou que os trabalhadores aprendem através da observação e desenvolve uma metodologia racional de divisão do trabalho, transformando as pessoas de maneira semelhante a robôs.

Em resposta a essa teoria considerada mecanicista, surgiu em 1932 a teoria das Relações Humanas para identificar como e quais fatores psicológicos interferem na produtividade, atitudes e comportamentos dos trabalhadores. A experiência efetuada para a conclusão dessa teoria contou com a análise de regras de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, escalas e valores sociais e crenças.

A partir daí, os grupos de pessoas passam a ter importância acima das máquinas, pois os trabalhadores passam a ser vistos como seres humanos. Percebeu-se, portanto, a complexidade do lidar com pessoas e a importância do papel deles e por consequencia da área de RH nas empresas.

A visão do homem já não é mais apenas como um número, que se motiva apenas por fatores financeiros e salariais. Outros fatores motivacionais passam a fazer parte do conhecimento da organização que já percebe a importância de seu capital humano.

Começa também a globalização e com isso um paradoxo, pois traz junto a ela o tecnicismo, a especialização das tarefas, a impessoalidade e a padronização dos processos. O grande desafio da administração estratégica de hoje é conseguir aumentar a produtividade e obter vantagem competitiva mantendo os funcionários estáveis, motivados e satisfeitos.

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