O QUE FOI O MANIFESTO COMUNISTA

O QUE É O MARXISMO?

Em 1848 o alemão Karl Marx expôs um conjunto de ideias, O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA. Este conjunto de ideias tentava fornecer uma base de respostas para o movimento dos trabalhadores da época.

Suas ideias são utilizadas até os dias atuais, todas as noções de sociedade polemizadas na época ainda estão presentes, esta visão também era feita por outros pensadores da época como: os ingleses Blake e Shelley, os franceses Proudhon e Fourier, os filósofos alemães Hegel e Feuerbach.

Hegel e Feuerbach descreviam os homens e mulheres como trabalhadores alienada, quanto mais avançada à sociedade, mais as pessoas se sentiam miseráveis “alienadas”.

O socialista Robert Owen tentou convencer os empresários para serem mais brandos com os seus trabalhadores, ideia que é dominante no partido comunista e socialista. Marx definiu essas visões como “idealistas”, ele acreditava que as ideias das pessoas estão intimamente ligadas ás condições nas que elas vivem, hoje em dia, por exemplo, caso um trabalhador queira ganhar um pouco mais para ajudar sua família, este se encontra obrigado há fazer mais horas extras e disputar com os demais talhadores as melhores oportunidades, fato egoísta da sociedade capitalista.

Vivemos em um determinado tipo de sociedade, as ideias divulgadas pela televisão, imprensa etc. defendem esta sociedade, as pessoas desenvolvem ideias diferentes por que suas experiências diárias contradizem as ideias oficiais da nossa sociedade, ou seja, podemos entender como as ideais mudam a história se entendermos de onde elas vêm e porque as pessoas as aceitam.

MANIFESTO COMUNISTA

Segundo Karl Marx e Friederich Engels, a história das sociedades existentes até os dias de hoje tem sido a história das lutas de classes, opressores e oprimidos em constante oposição.

Durante as primeiras épocas históricas e fortemente presente nos dias atuais, á uma clara divisão da sociedade em classes distintas de condições sociais. A sociedade burguesa moderna “estabeleceu novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta, em lugar das velhas”.

Com o crescimento da indústria, criou-se o mercado mundial e com junto com ele houve o desenvolvimento do comércio, navegação, meios de comunicação por terra e junto com eles o crescimento da burguesia, multiplicando seus capitais e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média.

Ou seja, a burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento e de uma serie de revoluções, a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou finalmente a soberania política. Durante seu domínio de classe apenas secular, criou forças produtivas mais numerosas e mais colossais que todas as gerações passadas em conjunto.

Com o desenvolvimento da burguesia desenvolveu-se também o proletariado, classe de operários que só podem viver se encontrarem trabalho, são mercadorias, artigo de comércio. Quanto menos o trabalho exigir força e habilidade e quanto mais à indústria progride o trabalho dos homens é substituído pelo das mulheres e crianças, pois os salários eram pagos de acordo com a idade e sexo.

Não somente homens, mulheres e crianças, mas também os pequenos industriais, comerciantes, camponeses caem nas filas dos proletariados, pois não conseguem competir com os produtos das grandes indústrias.

A máquina e a burguesia torna a vida do proletariado cada vez mais precária, devido a essa situação eles começam a formar uma união contra o burguês, a princípio eles atacam os equipamentos de produção, mercadorias e até mesmo as próprias fábricas.

Esta união dos operários tornou-se possível graças às vias férreas, o proletariado se tornou verdadeiramente revolucionário.

PROLETÁRIOS E COMUNISTAS

O objetivo dos comunistas baseia- se em transformar o proletariado em classe, derrubar o poder burguês e conquistar o poder político. O comunismo é caracterizado por seu objetivo de abolir a propriedade burguesa, com reação ao salário do trabalhador, o comunismo que acabar com o caráter miserável desta apropriação que faz com que o operário só viva para aumentar o capital e só viva na medida em que o exigem os interesses da classe dominante.

Na sociedade comunista o trabalho é sempre um meio de transformar, enriquecer a existência do trabalhador. No ponto de vista dos comunistas o capital é uma força social e quando é transformado em propriedade ele pertence à sociedade.

O comunismo não retira a ninguém o poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais, apenas suprime o poder de escravizar o trabalho de outrem por meio dessa apropriação.

A burguesia declama os laços de família, mas tratam suas esposas como um meio de produção, além