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O dilema do bote salva-vidas

Por:   •  3/1/2018  •  Dissertação  •  441 Palavras (2 Páginas)  •  6.557 Visualizações

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Irys Petronila dos Santos Silva

Franciele Monteiro da Silva

FILOSOFIA

O dilema do bote salva-vidas

221 – B

2017

O dilema do bote salva-vidas

O dilema mostra uma situação de três homens em um bote salva-vidas, um é o capitão único que sabe navegar, o outro é um velho que está machucado, e o outro um jovem forte. No entanto, só é possível sobreviver se um dos homens pulasse do bote.

Kohlberg apresenta a teoria dos estágios morais e distinguiu em três níveis de moralidade o pré-convencional, o convencional e o pós-convencional. Analisa os entrevistados sobre o dilema e os identifica no sexto estágio pós-convencional que mostra comportamentos regulados por princípios. Essas questões tratadas envolvendo ética e moral nos permite refletir e nos colocar no lugar daquelas pessoas.

Sabemos que a ética se apresenta como os seres humanos se comportam na sociedade, enquanto que, a moral é costumes e regras estabelecidas por cada sociedade. É com base nesse dilema que responderemos as questões a seguir.

  1. Em que as respostas do Juiz D. e de Joan diferem?

As respostas se distinguem pelo fato de que o Juiz D. diz que a forma mais justa seria que os homens tirassem na sorte quem deveria pular do bote, pois assim prevaleceria a igualdade. Já o Joan mostra que deveriam procurar um acordo por meio do diálogo, assim seria a solução moralmente correta desse dilema.

  1. Por que, segundo Kohlberg, o diálogo é importante em questões de dilemas morais?

Porque para ele o diálogo é uma forma de colocarmos as questões para serem discutidas e refletidas por muito tempo, pois ninguém tem o direito de tomar uma decisão isoladamente nesse caso. Precisa de uma verdadeira reflexão para se chegar a uma conclusão sobre a moral.

  1. Qual é a opinião de Frankena a respeito do diálogo?

Frankena diz que há necessidade de diálogo do ponto de vista moral, mas que está consciente de que o fato do diálogo pode ser interrompido. Para ele o pensador moral não exige um consenso real, ou seja, através do diálogo, mas sim um consenso ideal.

  1. Dê sua opinião sobre o dilema do bote salva-vidas.

O dilema pode ser encontrado em várias situações do dia a dia, a indiferença que faz com que só pensemos em nos salvar mesmo que o outro também esteja na mesma situação, é o que nos leva a pensar rapidamente que o velho machucado seria a pessoa quem deve se jogar. Por outro lado, o capitão por ser a pessoa que jura guardar a vida de todas as pessoas do bote deveria arrumar uma solução que salvasse a vida de todos. Portanto, o diálogo seria a parte fundamental para se tomar uma decisão.

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