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O que é Belo

Por:   •  14/3/2016  •  Resenha  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  1.190 Visualizações

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Podemos dizer que sabemos realmente o que é o Belo? Temos o belo em nossas vidas? Temos alguma noção de como criar o belo? Sabemos identificar o belo quando nos deparamos com o próprio? Primeiramente veremos o que o é o Belo, assim em seguida veremos as respostas das outras perguntas a cima. Esse tema foi discutido por vários pensadores, assim não pode se disser que há uma resposta concreta do que é o belo.

Sobre as palavras de Platão e Aristóteles a respeito do belo, a uma discordância das opiniões dos mesmos sobre o assunto. Platão estabelece uma opinião sobre o belo, dizendo que o belo é eterno, imutável, se encontrava no mundo das idéias, q não precisa de materialidade para telo, e se dado como uma forma abstrata que há em si. Já seu discípulo Aristóteles impõe outra opinião sobre o belo, contrapondo seu mestre relatando que o belo é concebido a partir da realidade do sensível, assim deixando de ser de modo um algo abstrato, eterno, imutável, se tornando algo concreto e com capacidade de se evoluir.

Podemos observar o belo de varias formas, por exemplo, como juízo que é um atributo.

”O juízo de valor estético, aliás, pode ser emitido a propósito de objetos que não parecem solicitar a atitude estética;” (DUFRENNE, 2002, p.36).

Esse juízo de valou pode ser atribuído em ações, acontecimentos, meros acasos atem mesmo em um ato de coragem, não é necessariamente preciso de um objeto para expressar esse valor estético.

Dufrenne reconhece a opinião de Platão dizendo que o objeto belo é realmente aquele que realiza e também manifesta o belo. Sabemos quando nos deparamos com o belo, pelo simples fato de nos emocionar, envolver no momento em que olhamos diferente de qualquer outro objeto, entre tanto pensamos nesse objeto belo, que nos paralisa, nos envolve e tem o poder de nos transportar para outro mundo, e esse poder vem da imitação da beleza em si.

Um movimento classicista de Platão que vem por ventura conceber uma estética normativa, “Essa idéia justificá: então, uma dupla normatividade. Por um lado, confere autoridade ao juízo crítico exercido pelas academias, por outro lado, estabelece uma concepção didática da arte que se exprime.” (DUFRENNE, 2002, p.37).

Kant através da opinião de Platão cria uma teoria sobre o juízo estético dizendo o critério que pode se julgar o belo. O prazer veio como resposta, o prazer de interesse do objeto, mais o prazer da formos do mesmo e não pelo conceito, pela sua sensibilidade dizemos assim.

Saindo do belo em quanto atributo de juízo e veremos o belo enquanto valor, valor moral. Igualarei três conceitos agora, o belo de ser moral e a moral de ser o bem.

“o belo é o símbolo do bem; ele não nos ensina o que é o bem, pois o bem, como absoluto, só pode ser realizado e não concebido. Mas ele nos sugere. E, sobretudo, o belo insinua que somos capazes de realizar o bem; pois o desinteresse, próprio do prazer estético, é o índice de nossa vocação moral. O sentimento estético anuncia e prepara o sentimento moral.” (DUFRENNE, 2002, p.41 e 42).

Mais em quanto Dufrenne fala da teoria de Kant do belo ao mesmo tempo ser moral, uma promessa da verdade. Não deixando para traz ele comento sobre a teoria de Hegel que comenta sobre a moralidade mais não como uma promessa de verdade e sim como a própria verdade.

O belo tem uma manifestação do ideal, é uma idealização do objeto concreto, sejam quaisquer que sejam os objetos, diferente da teoria de Platão essa manifestação não é abstrata.

Sobre as palavras de Dufrenne, Hagel fala sobre o devir do belo, afirma q o devir é uma potencia de idéia q é essencial para o Belo.

Dufrenne também deixa um conceito sobre o belo, depois de dizer sobre a teoria de Platão, Kant e Hagel a sua teoria diz que o belo não é uma idéia e nem um modelo, mais sim uma qualidade que está presente no objeto q nos da à percepção de identificar o belo quando o olhamos. Mais Também chega a dar uma afirmação dizendo que o objeto só é belo se ele for verdadeiro.

Através desses objetos vemos os seus valores estéticos, mais o que é valor estético? Podemos dizer que o valor estético não é a forma exterior do objeto, mais é o que ela nos transmite depois de pronta, o objeto tem q demonstrar esse valor através dele. Mais esse valor na obra de arte é para um alguém, e essa obra de arte espera que esse alguém a reconheça se ela quiser mais com esse ela espera ser apenas reconhecida, não devemos julgá-la apenas ter essa percepção da arte e o seu sensível, e então precisamente ela é apenas um objeto a ser percebido.

Se voltarmos para trás La na idade da pré historia podemos saber através de Bayer como foi o surgimento da obra de arte, que na época era criada digamos pelos homens das cavernas. Essa arte era criada com forma de interesse, com o objetivo de poderem usar, por exemplo, matérias para caça, lanças, machadinhas e outros, considerando então que a arte nasceu através da utilidade, da necessidade desses objetos, sendo assim uma estética de uso.

Voltando para Platão agora falando sobre o diálogo estético que ele impõe o Hípias Maior, que simplesmente afirma q a dialética e a arte e técnica de questionar e responder algo. Mais a varias outras opiniões sobre a dialética, Aristóteles, por exemplo, que fala da dialética ser processo racional, que por ventura é aceito por todos, ou pela maioria. Afirmando

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