Os Pré-socráticos Foi Classificado Assim os Primeiros Filósofos

INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA / IFMT

ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM EDIFICAÇÕES (2o ANO)

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

KÁRITTA KAROLINE CASSIANO

TRABALHO DE FILOSOFIA

Cuiabá

2015

OS PRÉ-SOCRÁTICOS

Os pré-socráticos, foi classificado assim os primeiros filósofos devido a uma classificação posterior da filosofia antiga que tinha como referências a figura de Sócrates (representante do pensamento clássico, e influenciador dos dois grandes filósofos, Platão e Aristóteles).

Os primeiros filósofos tinham como centro de investigação a natureza. Os filósofos buscavam respostas por si mesmos, por meio da razão para explicar sobre a origem e a ordem do mundo, sendo que antes constituíam as teogonias e as cosmogonias, que eram por interferência divina.

O que intriga os primeiros filósofos é principalmente o movimento, que então se perguntam: O que faz com que, apesar de toda mudança, haja algo na realidade que sempre permanece o mesmo? E com isso, eles procuram um princípio original e racional.

 A filosofia nasce com uma indagação nova e por isso, existe uma ruptura entre mito e filosofia, pois o mito é uma narrativa que não é questionada, enquanto a filosofia sendo problematizada, buscando pensamentos abstratos.

Os primeiros pré-socráticos, como Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Heráclito, que são naturais de Jônia, e são conhecidos como monistas.

Tales: Foi o primeiro filósofo e um dos “sete sábios da Grécia”. Acreditava que a água deveria ser o princípio de tudo, por estar ligada à vida, à germinação, mas também à decomposição e à putrefação. Por considerar a água um “deus inteligente”, concluiu que “todas as coisas estão cheias de deuses”.

Anaximandro: Ele recorre a ápeiron, que significa “indeterminado”, ilimitado” e que daria origem a todos os seres de materiais. Desse modo se trata pelo que pensamos.

Anaxímenes: O princípio é o ar, que em grego é pneûma, que também significa a respiração, sopro da vida, espírito.

Heráclito: Para este filosofo, o ser é múltiplo, e não apenas no sentido de que há uma multiplicidade de coisas, mas por estarem constituído de oposições internas. O que mantém o fluxo do movimento, é a luta dos contrários, ou seja, da luta que nasce a harmonia, como síntese contraditória.