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PA - Questionário de Aristóteles

Por:   •  22/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  277 Visualizações

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Questionário de Aristóteles

  1. Qual é uma das principais tarefas do estudioso da política?
    R: Por haver muitas constituições diferentes, uma das principais tarefas desses estudiosos é descrevê-las e classificá-las.

  1. Qual é a classificação das formas de governo?
    R: Aristóteles classificou as formas de governo em Monarquia (governo de um só), Aristocracía (governo de poucos) e Politia (governo de muitos), que, se degeneradas, dão origem respectivamente à Tirania, à Oligarquia e à Democracia.

  1. Qual é a ordem hierárquica das formas de governo?
    R: A ordem hierárquica das seis formas de governo é: Monarquia, Aristocracía, Politia, Democracia, Oligarquia e Tirania. Sendo o critério da hierarquia que a forma pior (tirania) é a degeneração da forma melhor (Monarquia), de modo que as degenerações das formas que seguem a melhor (Aristocracia e Politia) são cada vez menos graves (Democracia e Oligarquia).
  1. Qual é o critério para classificar as formas boas e más de governo?

R: O critério usado por Aristóteles se trata do interesse comum e do interesse pessoal. As formas de governo boas são aquelas em que os governantes visam o interesse comum, e as formas de governo más são aquelas em que os governantes visam o interesse próprio.

  1. Quais são as três formas de poder distinguidas por Aristóteles?

R: Aristóteles distingue três tipos de relações de poder: o poder do pai sobre o filho, do senhor sobre o escravo, do governante sobre o governado. Essas três formas de poder se distinguem entre si com base no tipo de interesse perseguido. O poder dos Senhores é exercido no seu próprio interesse; o Paterno, no interesse dos filhos; o Político, no interesse comum dos governantes e governados.

  1. Quais são os tipos de monarquia?

R: São elas: A monarquia dos tempos heroicos: que era hereditária, baseando-se no consentimento dos súditos; a Monarquia de Esparta: onde o poder supremo se identificava com o poder militar, tendo duração perpétua; a Monarquia do regime dos “esemneti” (de tirados eletivos) bem como as dos chefes supremos de uma cidade eleitos por um certo período, ou em caráter vitalício, no caso de choques graves entre fracções opostas; e a Monarquia dos povos bárbaros.

  1. Quais são as características da monarquia despótica e em que difere em relação à tirania?

R: O poder despótico é absoluto e, ao contrário do paterno, exercido no interesse dos filhos, e do poder político ou civil, exercido no interesse de quem governa ou de quem é governado, visa ao interesse do senhor, que o detém. Como se sabe, Aristóteles justifica a escravidão por considerar que há homens escravos pela sua natureza. Da mesma forma, há também povos naturalmente escravos. Só se pode exercer sobre esses povos o poder do tipo despótico que, não obstante, é perfeitamente legítimo: é o único tipo de poder ajustado à natureza de certos povos, embora duríssimo, como o do senhor de escravos. Tanto é assim que esses povos o aceitam "sem dificuldade", enquanto os tiranos, cujos súditos são povos livres, governam cidadãos "descontentes", sem serem aceitos por eles. Justamente por isso a tirania é uma forma corrupta de governo, contrastando com a monarquia.

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