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Períodos da História da Filosofia: Renascimento Antropocentrismo e Humanismo renascentista

Por:   •  11/6/2016  •  Dissertação  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  474 Visualizações

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Períodos da História da Filosofia: Renascimento

Antropocentrismo e Humanismo renascentista

O Renascimento é o período que veio logo depois da idade média, os estudos que haviam na idade Média foram esquecidos e novos estudos renasceram dando a isso o nome de Renascimento. Esses estudos começaram a renascer a partir da revalorização do corpo humano e natureza.

O nome antropocentrismo foi dado para o corpo humano colocado no centro das atenções. Outro movimento de filósofos e artistas surgiram junto com o Renascimento: O movimento humanista. Um movimento muito importante pois dava atenção ao corpo humano e a beleza.

Foi um momento de descobertas de novas terras. Os humanistas estavam animados com os boatos que se espalhavam pela Europa a respeito de povos com culturas muito diferentes, um exemplo eram os estranhos tupis guaranis, de todos os povos, um que mais provocavam a imaginação dos humanistas era esse povo indígena.

Os tupis guaranis andavam nus, com o corpo pintado de vermelho.

Após as dificuldades dos primeiros contatos, também parecia ao mesmo tempo muito fácil fazer amizade com os renascentistas. Eram sinceros, e também simpáticos e curiosos. Os indígenas não apenas não tinham vergonha de andarem nus, como inclusive suas mulheres eram perfumadas e praticavam o sexo livre.

Na verdade os homens indígenas também aceitavam o sexo livre, não apenas as mulheres, mas os navios europeus que chegavam nessas novas terras estavam sempre cheios de homens. Por isso o que mais chamou a atenção foi a liberdade sexual das mulheres indígenas, mesmo casadas com aceitação dos maridos. Isso impressionava especialmente pelo contraste com as europeias, dominadas tanto pelos tabus sexuais (que atingiam também os homens na Europa) quanto pelo machismo da época. Esses indígenas não tinham nenhuma noção de pecado e viverem na mais completa inocência.

Mas quando se fala dos humanistas renascentistas os dois nomes mais lembrados costumam ser os de Thomas Morus, que escreveu o livro A utopia, e Erasmo de Rotherdam - autor de um famoso Elogio da loucura (isto é, da ousadia, da originalidade, da coragem de fazer o que ninguém mais faria).

Na época, Maquiavel foi um dos maiores críticos dos humanistas. Achava que eles estavam promovendo um modo fantasioso de ver as coisas, principalmente na política, porque se apoiavam em valores morais e princípios ideais ao invés de observarem cruamente os fatos. Apoiavam-se na utopia, e não na realidade como ela é.

Maquiavel é claramente antropocêntrico, mas não participa do Movimento Humanista, até se opõe ao modo como esse movimento foi se desenvolvendo em política. Com esta noção  de que a política deveria ser examinada com realismo, observando os fatos, e não com base em fantasias sobre uma forma perfeita de governo ou de organização social, foi Maquiavel quem acabou sendo considerado, no campo do pensamento político, como a marca de passagem para uma filosofia política realmente moderna, e não os humanistas.

No entanto, a filosofia do Movimento Humanista não pode ser considerada de maneira nenhuma como simplesmente medieval, porque o pensamento medieval era claramente teocêntrico (concentrado na ideia de Deus) e não antropocêntrico como o dos humanistas. De modo que a filosofia humanista não pode deixar de ser considerada pelo menos como típica de uma fase inicial, talvez ainda pouco amadurecida, da própria Filosofia Moderna.

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