Primavera Árabe

Primavera Árabe

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Primavera Árabe é o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu 18 de Dezembro de 2010, no Oriente Médio e no Norte da África. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida.

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Os países envolvidos são: Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein. Suas causas são altos índices de desempregos, crise econômica, pouca ou nenhuma representação política da população, ditaduras e pouca liberdade de expressão. Principais características são os movimentos de caráter laico (inicialmente), liberalizantes,a pró-democracia e os populares.

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A globalização foi o que fez do movimento algo inovador. Por meio do uso de redes sociais na organização dos protestos, do Facebook, Twitter, da participação da rede de TV, na cobertura dos movimentos, do uso pelos regimes em crise, de sistemas de telefoniacelular para a delação dos envolvidos nos protestos.

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A Primavera Árabe também tem suas bases mais antigas da dominação das regiões pelas potências europeias.A herança colonialista desorganizou o mundo árabe, fragmentando-o em estados instáveis. A Primavera Árabe não tem definido representantes ao certo, mas pode ser considerado o Mohamed Bouazizi, jovem tunisiano que ateou fogo ao próprio corpo como forma desesperada de protesto, se tornando assim com seu gesto, símbolo da coragem e da Primavera Árabe.