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Prática Supervisionada: Processos Psicológicos Básico II

Por:   •  15/4/2015  •  Tese  •  1.569 Palavras (7 Páginas)  •  235 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Elias Rodrigues RA: 8207964899

Letícia Clemente Silva RA: 8406135262

Patrícia Santos Medeiros RA: 8412138649

Priscila Adriana RA: 8412138632

Atividade Prática Supervisionada: Processos Psicológicos Básico II

        

Osasco

2015

ANHANGUERA EDUCACIONAL

Elias Rodrigues RA: 8207964899

Letícia Clemente Silva RA: 8406135262

Patrícia Santos Medeiros RA: 8412138649

Priscila Adriana RA: 8412138632

Atividade Prática Supervisionada: Processos Psicológicos Básico II

Trabalho apresentado ao curso de Psicologia da universidade Anhanguera Educacional.

Professor Orientador: Ivens Hira Pires

Osasco

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.......................................................................................1
  2. APRENDIZAGEM CONDICIONAMENTO CLÁSSICO E OPERANTE.....2
  1. Vocês consideram que suas restrições dificultam seu processo de aprendizagem?
  1. MODELOS APRENZIGEM APRESENTADOS POR NELL......................4
  2. CONCLUSÃO.........................................................................................5
  3. BIBLIOGRAFIA.....................................................................................6

  1. Introdução

 Nell é uma jovem que nunca entrou em contato com a sociedade, que vive apenas com sua mãe eremita e fala um dialeto próprio. Após a morte da mãe, Nell é encontrada por um médico que a ajudará a se integrar na sociedade, ao mesmo tempo em que demonstra seu fascínio pela sua descoberta, ela apresenta características muito particulares, no momento em que foi encontrada, possui uma linguagem, sobretudo linguagem mímica, em alguns casos imitativos dos sons e dos gestos dos animais com quem vivera. A sua linguagem verbal é muito reduzida.

Nell foi educada pelo médico e pela psicóloga e, de modo inverso, também podemos dizer que os educou, ou seja, não é só Nell que é agente de socialização a sociedade também tem de se adaptar a ela.

Nell é um ser singular que preserva cuidadosamente a sua liberdade. Liberdade que implica o isolamento e a solidão. Ora, ela aceita este estado, pois não quer depender de outras pessoas ou de outras coisas. Em conclusão poderíamos dizer que Nell não é anormal. Trata-se apenas um ser humano que se afasta enormemente dos nossos padrões de vida.

Não nos reconhecemos nela, ela não se reconhece em nós, mas as suas capacidades e as suas características mostram como dependemos de outros, do contato físico e sociocultural com eles, para nos tornamos os seres humanos que somos.

Sermos humanos é mais do que pertencemos a uma espécie de seres com determinada biologia e estrutura corporal: depende da participação em contextos sociais e culturais particulares, onde aprendemos formas de ser e de nos comportamos, assim tornamo-nos humanos através da aprendizagem de formas partilhadas e reconhecíveis de ser e de nos comportarmos.

2.  Aprendizagem: condicionamento Clássico e operante

A cognição é o resultado da união de processos do organismo, na qual ele recebe, armazena, interpreta e explora informações de novos conhecimentos adquiridos.

Piaget descreve o desenvolvimento cognitivo como um processo de inúmeras mudanças quantitativas – que diz respeito à quantidade – e qualitativas – natureza e qualidade dos objetos – das estruturas mentais. O conhecimento ocorre quando essas mudanças provocam desequilíbrio nas estruturas mentais, necessitando de processos de assimilação dessas mudanças para que haja equilíbrio novamente.

Para ele, o desenvolvimento cognitivo acontece “de dentro para fora”, através do amadurecimento das estruturas mentais e lógicas. Com isso, pode-se concluir que as intervenções e interações sociais atuam como facilitadores do desenvolvimento, agindo como determinantes de mudanças no equilíbrio das estruturas.

Por outro lado, Vygotsky considera a cognição como um processo “de fora para dentro”, pois diz que a aprendizagem interage com o desenvolvimento, sendo as interações sociais elementos essenciais, ou seja, a aquisição de conhecimentos ocorre devido à interação do sujeito com o meio.

Tanto Piaget quanto Vygotsky consideram a existência de restrições biológicas, muito embora o apriorismo ou inatismo seja mais enfocado pelo primeiro. Não obstante, ambos também julgam importante o papel das experiências e interações sociais, mas em Vygotsky esses elementos são mais assinalados. Dessa forma, a questão não é a desconsideração da maturação ou da experiência, mas sim o enfoque maior sobre um ou outro aspecto que pode proporcionar uma aparente contradição entre seus posicionamentos no que tange à relação entre aprendizagem e desenvolvimento.

Enquanto Piaget foca suas teses nos mecanismos responsáveis que fazem um indivíduo evoluir de um estado menor de conhecimento para um maior, Vygotsky estudava a utilização de objetos para que houvesse aprendizagem.

Baseado no caso de Nell processo cognitivo internalizado por ela ao longo da vida deu-se quase que unicamente pela convivência com sua mãe, a qual possuía um tipo de paralisia facial, o que lhe dificultava a fala. Assim, ela aprendeu a se comunicar utilizando uma derivação do inglês, porém, com algumas novas expressões, com a supressão de muitas consoantes e num tipo de linguagem que também utilizava o gestual, com movimentos que lembrava alguém com dificuldades na fala.

A paciente vem corroborar com os estudos lingüísticos que afirmam que a nossa compreensão está ligada a esquemas cognitivos internalizados e que tais processos não se dão de forma individual, e sim, através de representações coletivas, como afirmava Vygotsky.

Percebe-se que no caso Nell apresentava um tipo de linguagem conforme ela vivenciou na sua interação social, que nesse caso, restringia-se ao contato com a mãe portadora de uma dificuldade na fala; e quando criança, com sua irmã gêmea – que veio a falecer, ficando Nell exposta apenas ao contato humano materno, já que sua mãe a privava do convívio social. Desse modo, é visível a abordagem sociointerativa da cognição, em oposição à velha noção de conhecimento como atividade individual.

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