Quem é bárbaro? - Francis Wolff
Por: camilagbecker97 • 3/9/2017 • Trabalho acadêmico • 667 Palavras (3 Páginas) • 2.025 Visualizações
1) O que é bárbaro na visão relativista?
Na visão relativista não se acredita em práticas ou culturas bárbaras,
2) O que significa dizer que o bárbaro é sempre o outro?
Diz-se que o bárbaro é sempre o outro, pois cada cultura chama aquilo que desconhece e estranha dessa forma, qualifica a outra sociedade como bárbara com o propósito de defender sua própria convicção de civilização.
3) Explique o que é bárbaro e o que é civilizado nos três sentidos indicados pelo autor.
A princípio, Wolff propõe três maneiras de se analisar a barbárie:
1) a partir dos rituais antropofágicos. Aqui, o bárbaro é supostamente inferior aos outros na evolução política, se encontrando num estágio pré-civil;
2) da destruição em massa de patrimônios. Aqui, o bárbaro supostamente pertence não apenas a um estágio anterior de socialização ou de evolução política, como também a um estágio anterior da cultura humana, quando comparado com o civilizado;
3) do massacre de pessoas. Aqui, a barbárie diz respeito àqueles que agem como bichos do mato, dotados de uma brutalidade feroz, cega e selvagem, sem motivo razoável e, sobretudo, sem limite racional.
Quanto à civilização, Wolff utiliza as próprias definições de barbárie para denominar três sentidos do conceito:
1) a “domesticação das paixões” (conceito de Nobert Elias), ou seja, os costumes refinados: “Processo, supostamente progressivo, pelo qual os povos são libertados dos costumes grosseiros e rudimentares das sociedades tradicionais e fechadas para se civilizar”;
2) o culto às artes, às ciências e às letras. Designa menos as técnicas e os ofícios (“know-how”) e mais a parte especulativa, contemplativa e espiritual da vida, como o saber puro, a arte pele arte, a filosofia, a literatura, entre outros;
3) o respeito, compaixão e cooperação para com o outro. Aqui, civilização pressupõe respeito pelo outro e compaixão. Em suma, no primeiro sentido, civilização é civilidade; no segundo, é a parte espiritual da cultura; no terceiro, é a humanidade do sentido moral.
4) Qual é a visão do antropólogo inglês, Morgan (século XX) sobre o desenvolvimento da humanidade?
O antropólogo inglês afirma que seguindo uma única direção, tão natural quanto necessária, o ser humanidade atravessa sucessivamente uma trajetória do simples para o complexo, de irracional para o irracional, compreendendo três períodos éticos da sociedade, sendo elas a selvageria, a barbárie e a civilização.
Morgan determinou que as condições básias em casa um desses períodos da sociedade são as invenções e descobertas e o surgimento das instituições.
5) Francis Wolff concorda com a tese evolucionista da civilização? Por que ele afirma que a barbárie está presente nas sociedades ditas civilizadas?
Francis Wolff não concorda com a tese evolucionista da civilização. Em sua opinião, nessas sociedades
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