RESENHA DO LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE
Por: Luan Frazão • 19/6/2022 • Resenha • 1.183 Palavras (5 Páginas) • 275 Visualizações
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS – CESC UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA DISCIPLINA: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO DOCENTE:WEDSON JONAS BARROS SILVA
RESENHA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
ALUNO: LUAN RIBEIRO FRAZÃO
CAXIAS-MA 2022
LUAN RIBEIRO FRAZÃO
RESENHA PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Resumo de Seminário apresentado à Disciplina
História da Antiguidade do Curso Licenciatura em História da Universidade Estadual do
Maranhão, UEMA-Campus-Caxias, como Prérequisito para obtenção de nota. Orientador:
Prof. Wedson Jonas Barros Silva
CAXIAS-MA
2022
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
Paulo Freire foi um educador brasileiro, criador de um método inovador para alfabetização de adultos. Formado em direito pela faculdade de direito de recife no ano de 1943. Atuou como professor de português no Colégio Oswaldo Cruz e de Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade
Federal de Pernambuco. Fundou o instituto Capibaribe em Recife no ano de 1955. Autor de diversos livros, com destaque ao “Pedagogia do Oprimido”, que é sua última obra publicada.
O livro de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários à Pratica Educativa, se baseia na exposição de formas do ato de ensinar e a postura do professor em âmbito educacional. Expõe de maneiras objetiva os conhecimentos necessários para que o educador trabalhe suas habilidades educacionais, através de métodos da pedagogia que tem como base a ética e a reflexão do professor. Exige, de maneira determinada, a difusão do ensinar entre os educadores e os alunos, estimulando o pensar de maneira correta.
A obra trata da liberdade e desenvolvimento do educando através do saber, com princípios baseado na ética humana e na transformação da sociedade por meio do ensinar e suas diversas maneiras, respeitando a individualidade de cada aluno. O autor enfatiza que a educação vive sempre em progresso, por isso é voltada para professores progressistas, que devem saber que o ensinar não é transferir conhecimento, mas fazer com que o aluno construa o seu próprio campo de informações. E reforça que o saber também se adequa ao educador, pois vive sempre em aprendizado com as novas perspectivas que podem ser exploradas.
A ideia de Freire com o livro era de transmitir as diversas formas de ensinar, os educadores tem a tarefa de transmitir aos educandos, a segurança e a liberdade para aflorar suas ideias, dar uma autonomia aos alunos para que os estímulos dados as eles, se desenvolvam em forma de senso crítico do conhecimento adquirido.
O educador tem como tarefa explorar a curiosidade do educando, explorar a capacidade critica. E para difundir isso, deve haver curiosidade de ambos os lados, devem ser criadores e criativos com o conhecimento, sendo capaz de reconstruí-lo de diversas maneiras. Deve ser estimulado o pensar certo por parte do professor, e isso é possível com a afloração do aluno em aceitar ideias, abrir a mente para poder receber coisas novas, gerando novas perspectivas e possibilidades. Esses feitos fazem com que desperte no educando a busca, a pesquisa, e como diz o autor, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.
As circunstancias vividas pelos os alunos devem ser respeitadas e levadas em consideração pelo o educador, e usar dessas informações para adaptar o processo de ensino e aprendizagem, faz com que assim o aluno crie uma proximidade com o educador e consiga desenvolver melhor o seu conhecimento. O autor diz que, há uma separação entre a experiencia e o saber metódico, quando a ingenuidade desenvolve a curiosidade critica, usando como apoio as inovações tecnológicas. Essa curiosidade quando explorada permite o aluno entrar no campo epistemológico, desvinculando-se apenas da realidade subjetiva e explorando mais o saber e seus ensinamentos.
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