Livro Pedagogia da autonomia Paulo Freire
Por: hoth • 26/11/2018 • Resenha • 3.745 Palavras (15 Páginas) • 1.325 Visualizações
05 de julho de 2012
Resumo do livro Pedagogia da autonomia Paulo Freire
Thaisa de Oliveira Hönisch.
Capitulo 1 – Não há docência sem decência
O ser humano ao aprender, não vai absorver tudo um conteúdo, mas sim o essencial, colocando então um pouco do sue próprio eu no que faz. Como o ato de cozinhar, o alguém não vai aprender tudo, mas o suficiente para cozinha, e então com o tempo ira mudando a receita e aprendendo a fazê-la de seu próprio gosto.
Todo o professor também é aluno, não existe um professor que algum dia não tenha sido aluno, não tenha estudado, e com a profissão escolhida certamente continuara aprendendo; todo o professor aprende ensinando e ensina aprendendo.
1.1 – Ensinar exige rigorosidade metódica
O ensino rigorosamente metódico não é discurso de professores oprimidos, ele é importante para todo o professor; o docente que ensina só o que tem nos livros é o que “pensa errado”, pois no mundo precisamos de conhecimentos ainda não existentes, o que nós achamos do mundo por exemplo. “Ler algo teórico, nunca será a mesma coisa de que fazê-la na pratica”.
1.2 – Ensinar exige pesquisa
É da natureza de cada professor sempre querer saber mais e mais, pesquisam para saber o que ainda não sabem, para passar novos conteúdos aos alunos, para se atualizar, por isso “não há ensino se m pesquisa e pesquisa sem ensino”.
1.3 – Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos
Os professores não devem levar para dentro da sala de aula os acontecimentos do mundo, e suas posições diante dos fatos; a função de um docente é ensinar os conteúdos, mostrar o que há no mundo e assim deixar que ao longo do tempo eles tirem as próprias conclusões dos fatos.
1.4 – Ensinar exige criticidade
É muito importante a criticidade para a do educando e do educador pois todos devem ter a capacidade de refletir criticamente sobre a realidade na qual estão inseridos, possibilitando a constatação, o conhecimento e a intervenção para transformá-la.
1.5 – Ensinar exige estética e ética
Estética porque os professores devem ensinar os alunos a terem ética pelos exemplos próprios, um docente não vai ensinar um educando a ter respeito pelas diferenças, descriminando alguém, não vai ensinar a ter responsabilidade não tendo; e ética, porque nós temos capacidade de escolha, e com isso nós devemos escolher o que passar aos alunos como aceitando ou não um trabalho com o prazo atrasado, deixando ou não um aluno que chegou atrasado entrar na sala de aula e etc.
1.6 – Ensinar exige a compreensão das palavras pelo exemplo
O docente não deve falar ou fazer algo hoje e depois de algum tempo mostrar o oposto; como por exemplo, dizer hoje que os sem-teto estão somente lutando por ter um lugar para morar e amanha dizer que eles são um monte de desocupado querendo vida boa sem ter que trabalhar; isso faz com que o professor “ensine errado” e poderá se prejudicar perante os alunos.
1.7 – Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
Como já diz no livro “é próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco...” exige a aceitação do novo, pois no mundo tudo muda, tudo se renova, não da para “parar no tempo”, viver no passado é preciso se atualizar; e a rejeição de qualquer forma de descriminação já faz parte do pensar certo dos docentes, pois “não tem nada a ver com o bom senso que regula nossos exageros e evita as nossas caminhadas até o ridículo e a insensatez”.
1.8 – Ensinar exige reflexão critica sobre a pratica
O docente deve sempre ter uma reflexão critica sobre suas aulas, para ele poder se avaliar e ver os pontos de suas aulas que devem melhorar que devem mudar as técnicas educativas que os alunos mais conseguiram entender, os que eles não gostaram, e assim podendo a cada dia que passa fazer uma aula melhor da que a anterior.
1.9 – Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural
Neste trecho fala na importância de o docente reconhecer que ele é capaz de transformar, de criar, de realizar sonhos, de ensinar. Deixar de ser uma pessoa insegura e acreditar que nós podemos sim mudar, influenciar na vida de nossos alunos. Reconhecer que nós não somos mais adolescentes e sim professores.
Capitulo 2 – Ensinar não é transferir conhecimento
Na pratica docente não se deve transferir conhecimento, mas sim criar um ambiente onde aos alunos possam conseguir construí-lo, produzi-lo.
Também diz aqui, que o professor de certa forma deve ser “falso”, no sentido de que mesmo se uma pessoa o desagradar, o docente não deve menosprezar esse alguém, o docente deve trata-lo da mesma forma que trata os demais alunos.
2.1 – Ensinar exige consciência do inacabado
Devo saber que no mundo tudo é inacabado, e que não posso menosprezar as pessoas porque a invejo, ou porque me sinto superior a ela, pois a vida continuara, sou docente e não posso me “apropriar” da vida dos educandos, o nosso trabalho é inacabável, sempre terá em sua vida algo para aprender.
2.2 – Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado
No mundo há varias pessoas, que formam uma sociedade, cheio de regras, de conhecimentos, a qual nós temos que nos adaptar saber que não há como num lugar desses não ser condicionado; estar no mundo sem fazer inúmeras vezes o que o mundo nos proporciona, fazer história, cuidar das águas, escutar musica, filosofar e etc. Não tem como, não é possível. E pelo fato de sabermos que nós somos inconclusos, nós nos deixamos ser condicionados, porem com consciência de que possamos sempre ir mais alem do que já fomos.
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