RESENHA SOBRE O FILME “BICHO DE SETE CABEÇAS”

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CURSO DE ELETROMECÂNICA– MODALIDADE – INTEGRADO

SOCIOLOGIA

JOHNY CLEDSON SANTANA SANTOS FILHO

RESENHA SOBRE O FILME

“BICHO DE SETE CABEÇAS”

        

Simões Filho

2017

JOHNY CLEDSON SANTANA SANTOS FILHO

RESENHA SOBRE O FILME

“BICHO DE SETE CABEÇAS”

Resenha apresentada à disciplina de sociologia como requisito parcial para a aprovação no curso de eletromecânica, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.

        

Professor (ou orientador): Fabiano Brito

        

Simões Filho

2017

RESENHA

BICHO de sete cabeças. Direção: Lais Bodanzky, Produção: Luiz Bolognesi, Caio Gullane, Fabiano Gullane, Sara Silveira, Marco Muller. São Paulo (BR); Buriti Filmes, Gullane Filmes, Dezenove Som e Imagens, Fábrica Cinema, 2001.

No filme Bicho de sete cabeças é retratada a realidade do sistema das clinicas psiquiátricas brasileiras, através de um caso que pode ser considerado recorrente, considerando algumas famílias que ainda são bem extremistas quando o assunto em pauta são drogas.

Neto, um estudante que mora com os pais e a irmã, começa a descobrir alguns perigos da vida e acaba gostando, mudando o comportamento, afastando-se da família, e fazendo o uso casual de maconha para ter mais diversão no seu dia-dia, já que para ele era muito parado.

O pai dele, Sr. Wilson, não percebe que está se ausentando bastante da vida do seu filho, acaba falando e fazendo coisas que acabam não acrescentando nada de bom na vida de neto, e um dia descobre que ele está fazendo o uso da maconha, tratando-o como um viciado, dependente químico.

Com essa descoberta, Sr. Wilson interna seu filho numa clinica psiquiátrica, aonde os profissionais não diagnosticavam corretamente seus pacientes. Isso aconteceu com Neto, e ele foi dado como louco, assim ficando internado lá por um bom tempo.

Neto acabou saindo de lá, mas nunca voltou a ser o mesmo, e logo depois acabou voltando, pois se envolveu em uma confusão na balada, destruindo o banheiro da mesma. Na sua segunda passagem pela clinica, Neto acabou virando uma espécie de “revolucionário”, apoiado por todos os pacientes, e odiado por todos os profissionais que ali trabalhavam.

  O filme é bem informativo, abrindo a mente das pessoas que pensam que é só internar alguém nessas clinicas, que logo-logo tudo vai ficar bem, mas não sabem que lá eles são submetidos a uma situação desumana, onde sofrem oque pode ser classificado como tortura, tanto mental quanto física.

Também é mostrado que nas clinicas não importa qual o problema do paciente, se ele precisa muito ou pouco daquele tratamento, todos são tratados da mesma forma, e isso, nessas condições, é muito ruim, pois todos acabam tomando a mesma medicação e acabam virando praticamente uns robôs dependente de alguém para fazer tudo, e isso é uma pura injustiça com aqueles que simplesmente não teria nem um grande motivo para estar ali, como foi o exemplo do próprio Neto.