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Resenha "A Estetização do mundo"

Por:   •  1/7/2021  •  Resenha  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  380 Visualizações

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Durante a leitura do capítulo 6 do livro de Lipovetsky “A Estetização do Mundo”, é possível observar a intenção de relembrar os pontos da sociedade transestética e indicar a ausência de sentido ao viver em uma sociedade na qual a prática hedonista está sendo extremamente aplicada e no aparecimento de pontos ligados a ética, como a saúde, educação e etc. Ademais, o escritor tem como finalidade social a mudança na forma de relvas entre a arte e o mercado, entre os seres humanos e os seus processos de identificação, que o estético proporciona ao experimental e ao material.

Nesse contexto, ele, além de criar uma economia estética, transforma a sociedade, a cultura e um ser estético, acabando com a inércia dos mesmos. Tal estética se transformou em um objeto de uso de massa ao mesmo tempo em que se tornou um modelo de vida democrático, relacionado ao bem e ao mal. O bem se relaciona ao meio habitual em que é gradualmente mudado pela arte e pela abertura do belo e pelos casos ligados ao emocional; O mal, em uma cultura reduzida aos cenários comerciais sem noção, em uma vivência resumida ao consumismo hipertrofiado. Todavia, existe um porquê em prol da sociedade hipermoderna e a forma na qual a estética e a arte pode influenciar o mercado atual. A visão do comprador é mudada ao ter um outro modelo de belo e outro prazer de quem a mesma se habituava a ver. Fora isso, a estética se une ao mercado, forçando um significado de experiência com o mundo ao redor que não tinha sido visto nunca anteriormente.

Sob essa perspectiva, a Hipermodernidade -termo criado por Lipovetsky- delimita o momento atual da sociedade, o “hiper” é utilizado para relacionar-se a uma exacerbação dos valores criados na Modernidade, atualmente elevados de forma exponencial.

A partir disso, surge a sociedade estética hipermoderna, que é caracterizada pela promoção de uma cultura, de um ideal de vida, e uma ética específica, além de ser um sistema dominado por uma produção em massa de bens impregnados de valor estilístico e emocional e um consumo hedonista de produtos culturais, sendo essa baseada no presente e no divertimento perpétuo; basicamente, uma ética estetizada da vida. Conclui-se, então, que a semântica da palavra expressa literalmente o seu significado: a exacerbação de valores, o excesso de produção e consumo, e o individualismo.

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