RESENHA DE MORIN
Por: rsoares44 • 21/3/2016 • Resenha • 5.187 Palavras (21 Páginas) • 446 Visualizações
[pic 1] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília - IFB
PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
ROSANGELA SOARES
Taguatinga, 2012
[pic 2] Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília - IFB
PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA
MCNT
Aluna: ROSANGELA SOARES
Prof.ª FERNANDA QUEIROZ
TRABALHO DE MCNT
Tema: RESENHA DO LIVRO CIENCIA COM CONSCIÊNCIA
Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer. (Paulo freire)
Taguatinga, 2012
RESENHA DO LIVRO
CIENCIA COM CONSCIÊNCIA
1ª PARTE
Para Morin sua visão em relação à ciência é que ela é esclarecedora e abundante, opulenta, porém ela vem carregada de situações problemáticas ao que se refere o que a produz. Ao mesmo tempo que ela é benéfica ela traz ameaças e risco à humanidade, ao seu aniquilamento.
Morin em seu livro em relação ao conhecimento cientifico cita cinco traços em tópicos distintos que ele mesmo considera que torna a ciência algo negativo quando se passa por alguns comportamentos.
Na visão de Morin os cientistas acham que são acima que qualquer poder, que são capazes de fazer e desfazer, de manipularem e de destruírem a partir do próprio desenvolvimento da ciência.
Desde o século 17 houve uma modificação considerável no mundo cientifico em suas atividades deixou de ser sociológica e marginalizada e tornou-se uma poderosa maciça instituição onde suportou coações dos grandes aparelhos econômicos.
Ele diz que o retorno reflexivo do sujeito cientifico sobre si mesmo foi refletido na ideia de que ninguém esta mais desarmado para pensar sua ciência que o próprio cientista.
De acordo com dois autores que Morin cita em seu trabalho que o saber exagerado e desacerbado e tecnicamente utilizado não passa de simples envenenamento se for privado de sua liberdade reflexiva.
Na verdade da ciência Morin diz: O QUE É ELUCIDATIVO NÃO PRECISA SER ELUCIDADO. Que a ciência é mais mutável do que a teologia. As teorias se não se adequam se renovam, são mortais e são mortais porque são cientificas.
A ciência não é a posse da verdade, mas o combate pela verdade que se confunde com a luta contra o erro. Ela não é somente o acumulo de verdades verdadeiras, não é somente o aprisionamento ou o fragmento do saber, no sentido de ser considerada uma verdade absoluta ou ser usada de forma fragmentada e não levando em consideração a totalidade.
Morin fala em um dos trechos de seu livro que a ciência não poderia ser considerada pura e simples “ideologia”, que o cientista acredita ser mais inteligente que outros estudiosos, tipo: sociólogos, psicólogos e/ou filósofos porque não conseguem fazer do seu oficio uma ciência. Que no que se refere às ciências humanas quando é desligada das ciências naturais, quando na verdade tudo deve ser visto com suas relações, a especialização nas ciências antropossociais não é bem aproveitada, que o saber cientifico fragmentado sem se ter uma reflexão sobre o mesmo, e por fim referem-se ao progresso científico potencialidades que podem ser subjugadoras ou mortais.
Fala também da necessidade da ciência está sempre se integrando sobre suas ideologias e sua raiz sociocultural, ainda afirma que a ciência esta inerente a sociedade e ao mesmo tempo esta tão distante, haja vista que de uma forma ou de outra todas as ciências são sociais.
A ciência é, e, continua a ser, uma aventura; e que talvez estejamos num momento critico e que seu próprio conceito esteja modificando, pois a ela, a ciência está em constantes transformações, que não algo estático, de uma maneira técnica e que tem a capacidade de transformar a sociedade e vice-versa.
Morin falando sobre os dois deuses, diz: o domínio do domínio da natureza que hoje causa problemas. Que os cientistas ao longo de suas vidas servem a dois deuses. O primeiro é a ética do conhecimento e segundo ética cívica e humana.
Popper se constitui em afirmar que a evolução da ciência é uma seleção natural. Diz ainda que aquilo que não pode ser provado que é falso não pode ser considerado teoria cientifica. Q a teoria seja objetiva, é uma construção da mente. Que uma teoria se fundamenta em dados objetivos, mas uma teoria não é objetiva em si mesma.
Kuhn diz que paradigma é aquilo que está no principio da construção das teorias, e o núcleo obscuro que orienta os discursos teóricos neste ou naquele sentido e se baseia na teoria da quebra de paradigmas, quando um paradigma não comporta mais a visão do mundo outro paradigma é formado, é neste sentindo que ocorre a evolução da ciência na perspectiva deste autor.
Morin continua relatando e diz que o inventor é imprevisível e relativamente autônomo em relação ao próprio meio cientifico. Isso foi verdade no passado e continuará sendo verdade no futuro; no dia em que a invenção for programada, não haverá mais invenção. O conflito é fecundado, e que a ciência quando conclui a teoria simplificadora e está fundamentada na sua complexidade: ela te, quatro pernas, independentemente entre si: empirismo e racionalismo, imaginação e verificação.
A ciência pode ser envolvida pela antiética que na realidade a vitaliza.
Morin fala sobre o que é democracia na sua concepção, fala dos progressos da ciência, que a diferença de um dogma para uma ciência; a ciência aceita ser falseada, pelo menos tentar esse falseamento, já o dogma não se pode refutar, nem pela experiência. Fala que o real é surpreendente. Que a ciência é impura; que é preciso estabelecer uma comunicação entre ciência e arte com a necessidade de findar o desprezo existente mutuamente.
E.M. fala e frisa muito bem em vários pontos de seu texto sobre que não s deve ignorar a junção homem-carne-sangue-espirito. Que a diferença entre o cientifico e uma doutrina, é a teoria é biodegradável e doutrina autossuficiente.
E.M tem em seu livro a sociologia um tema muito forte, fala sobre a sua construção. Conta também em suas experiências sobre como eram os arranjos para explicar o uso das verbas, método que ele abomina e onde ele adquiriu vários inimigos. A instituição descarta todos aqueles que fogem a sua filosofia, e os que a desafia.
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